tag:blogger.com,1999:blog-170024822024-03-07T13:21:49.623-08:00Holocausto CorrosivoEste mundo é um halocausto que emola e corroe uns para gáudio de outros. O lobo homem que é lobo do homem.Unknownnoreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-2999575612360460782007-11-06T05:53:00.001-08:002007-11-06T05:53:42.686-08:00Crise na Europa2007-10-26 – Ciência Hoje<br /><br />A Europa é incapaz de voltar a produzir "Platões, Mozarts ou Bachs" - afirma George Steiner<br />O crítico e ensaísta George Steiner considera que a Europa está a atravessar uma crise cultural tão profunda que será incapaz de voltar a produzir "Platões, Mozarts ou Bachs", que aparecerão noutros locais do planeta, como a Índia ou a China.<br />"A Europa está muito, muito cansada. Quando a crise do Kosovo começou a Europa teve de ir a correr para a América a pedir ajuda e a América teve de vir outra vez resolver esta pequena crise, porque nem teve vontade política de varrer a sua própria sujidade", disse Steiner à margem da conferência "A Ciência terá limites?", que ontem começou na Fundação Calouste Gulbenkian.<br />"Não faz mal, tivemos dois mil anos interessantes e ninguém prometeu que isto durava para sempre", referiu Steiner, considerando que a Europa está em tão mau estado que ninguém pode estar optimista. Mas "outras civilizações irão ocupar o seu lugar e para os mais novos irá ser muito excitante", ressalvou. O ensaísta realçou que as igrejas vazias "são um símbolo do fim do cristianismo clássico" numa Europa que enfrenta hoje uma grande crise de esperança. "Desde a revolução francesa que a esperança tem estado sempre à esquerda. Mas hoje não há mais esquerda na Europa. O que os jovens vão querer? Vão querer dinheiro! A Europa actualmente é o cheiro do dinheiro, que é tão sufocante e pode vir a ser um grande Macau ou uma explosão enorme", afirma. A crise na cultura, por outro lado, levará a uma crise na ciência. "A seguir à religião algo virá, porque as pessoas têm dificuldade em viver na solidão, mas o que me assusta é que deste vazio saia o que é ´kitch`, ou o futebol", que considerou a actual grande religião. "Maradona substituiu Pascal", referiu. Com esta crise, disse Steiner, "não haverá mais Platões, nem mais Mozarts ou Bachs na Europa". "Eles vão aparecer na Índia ou noutros locais do planeta, mas não na Europa. É a vez deles", considerou. "Vou dizer uma coisa que vai deixar zangada muita gente: uma civilização que mata os seus judeus não recupera", disse ainda Steiner. Para o ensaísta, a chave para combater este quadro em que "a irracionalidade, a astrologia, o lixo 'new age' estão a flutuar nas nossas vidas", é o Ensino. "Até a nossa sociedade mudar e apoiar os professores, nada de bom acontecerá", salientou. A conferência "A Ciência terá limites?" termina hoje na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, com a participação de conceituados cientistas das mais diversas áreas e nacionalidades. Além do ensaísta George Steiner, estão presentes os professores e cientistas Dieter Lüst, Peter Woit, Gerald Edelman, Wolf Singer, Luís Alvarez-Gaumé, Lewis Wolpert, Helga Nowotny, Eörs Szathmáry, John Horgan, Freeman Dyson, Laura Bossi e Jean-Pierre Luminet, com sessões presididas pelos cientistas nacionais Gustavo Castelo Branco, Luís Moniz Pereira, João Ferreira de Almeida, Maria do Carmo Fonseca, António Coutinho e João Caraça. <br />George Steiner<br />Natural de Paris (1929), George Steiner radica-se nos Estados Unidos em 1940. Nos anos cinquenta foi membro da equipa editorial do The Economist em Londres, iniciando a sua carreira académica mais tarde, em 1956, no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton. Desde então, Steiner tem leccionado em diversas universidades como a de Yale, Oxford, New York e Genève. Hoje ensina nas Universidades de Oxford, Harvard e Cambridge.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-65393399966218542452007-07-26T00:47:00.000-07:002007-07-26T00:48:20.135-07:00Contra o medo, liberdadeIn Público de 24.07.2007<br />A crítica é olhada com suspeita, o seguidismo transformado em virtude<br />Contra o medo, liberdade<br />24.07.2007 - 23h15 , Manuel Alegre<br /><br />Nasci e cresci num Portugal onde vigorava o medo. Contra eles lutei a vida inteira. Não posso ficar calado perante alguns casos ultimamente vindos apúblico. Casos pontuais, dir-se-á.Mas que têm em comum a delação e a confusão entre lealdade e subserviência.Casos pontuais que, entretanto, começam a repetir-se. Não por acaso ou coincidência. Mas porque há um clima propício a comportamentos com raízesprofundas na nossa história, desde os esbirros do Santo Ofício até aos bufosda PIDE. Casos pontuais em si mesmos inquietantes. E em que é tão condenável a denúncia como a conivência perante ela.Não vivemos em ditadura, nem sequer é legítimo falar de deriva autoritária.As instituições democráticas funcionam. Então porquê a sensação de que nemsempre convém dizer o que se pensa? Porquê o medo? De quem e de quê? Talvez os fantasmas estejam na própria sociedade e sejam fruto da inexistência deuma cultura de liberdade individual.Sottomayor Cardia escreveu, ainda estudante, que "só é livre o homem queliberta". Quem se cala perante a delação e o abuso está a inculcar o medo. Está a mutilar a sua liberdade e a ameaçar a liberdade dos outros. Ora issoé o que nunca pode acontecer em democracia. E muito menos num partido como oPS, que sempre foi um partido de homens e mulheres livres, "o partido sem medo", como era designado em 1975. Um partido que nasceu na luta contra aditadura e que, depois do 25 de Abril, não permitiu que os perseguidos setransformassem em perseguidores, mostrando ao mundo que era possível passar de uma ditadura para a democracia sem cair noutra ditadura de sinalcontrário.Na campanha do penúltimo congresso socialista, em 2004, eu disse que haviamedo. Medo de falar e de tomar livremente posição. Um medo resultante da dependência e de uma forma de vida partidária reduzida a seguir osvencedores (nacionais ou locais) para assim conquistar ou não perderposições (ou empregos). Medo de pensar pela própria cabeça, medo dediscordar, medo de não ser completamente alinhado. No PS sempre houve sensibilidades, contestatários, críticos, pessoas que não tinham medo dedizer o que pensam e de ser contra quando entendiam que deviam ser contra.Aliás, os debates desse congresso, entre Sócrates, eu próprio e João Soares, projectaram o PS para fora de si mesmo e contribuíram em parte para avitória alcançada nas legislativas. Mas parece que foram o canto do cisne.Ora o PS não pode auto-amordaçar-se, porque isso seria o mesmo que estrangular a sua própria alma.Há, é claro, o álibi do Governo e da necessidade de reduzir o défice pararespeitar os compromissos assumidos com Bruxelas. O Governo é condicionado aaplicar medidas decorrentes de uma Constituição económica europeia não escrita, que obriga os governos a atacar o seu próprio modelo social,reduzindo os serviços públicos, sobrecarregando os trabalhadores e asclasses médias, que são pilares da democracia, impondo a desregulação e a flexigurança e agravando o desemprego, a precariedade e as desigualdades.Não necessariamente por maldade do Governo. Mas porque a isso obriga o Pactode Estabilidade e Crescimento (PEC) conjugado com as Grandes Orientações de Política Económica. Sugeri, em tempos, que se deveria aproveitar apresidência da União Europeia para lançar o debate sobre a necessidade derever o PEC. O Presidente Sarkozy tomou a iniciativa de o fazer. Gostei de ouvir Sócrates a manifestar-se contra o pensamento único. Mas é este quecondiciona e espartilha em grande parte a acção do seu Governo.Não vou demorar-me sobre a progressiva destruição do Serviço Nacional de Saúde, com, entre outras coisas, as taxas moderadoras sobre cirurgias einternamentos. Nem sobre o encerramento de serviços que agrava adesertificação do interior e a qualidade de vida das pessoas. Nem sobre aproposta de lei relativa ao regime do vínculo da Administração Pública, quereduz as funções do Estado à segurança, à autoridade e às relaçõesinternacionais, incluindo missões militares, secundarizando a dimensãoadministrativa dos direitos sociais. Nem sobre controversas alterações aoestatuto dos jornalistas em que têm sido especialmente contestadas acrescente desprotecção das fontes, com o que tal representa de risco para a liberdade de imprensa, assim como a intromissão indevida de personalidades eentidades na respectiva esfera deontológica. Nem sobre o cruzamento de dadosrelativos aos funcionários públicos, precedente grave que pode estender-se a outros sectores da sociedade. Nem ainda sobre a tendência privatizadora que,ao contrário do Tratado de Roma, onde se prevê a coexistência entre opúblico, o privado e o social, está a atingir todos os sectoresestratégicos, incluindo a Rede Eléctrica Nacional, as Águas de Portugal e opróprio ensino superior, cujo novo regime jurídico, apesar das alteraçõesintroduzidas no Parlamento, suscita muitas dúvidas, nomeadamente no que respeita ao princípio da autonomia universitária.Todas estas questões, como muitas outras, são susceptíveis de ser discutidase abordadas de diferentes pontos de vista. Não pretendo ser detentor daverdade. Mas penso que falta uma estratégia que dê um sentido de futuro e de esperança a medidas, algumas das quais tão polémicas, que estão a afectartanta gente ao mesmo tempo. Há também o álibi da presidência da UniãoEuropeia. Até agora, concordo com a acção do Governo. A cimeira com o Brasil e a eventual realização da cimeira com África vieram demonstrar quePortugal, pela História e pela língua, pode ter um papel muito superior aodo seu peso demográfico. Os países não se medem aos palmos. E ao contrário do que alguém disse, devemos orgulhar-nos de que venha a ser Portugal, emvez da Alemanha, a concluir o futuro Tratado europeu. Parafraseando umbiógrafo de Churchill, a presidência portuguesa, na cimeira com o Brasil, recrutou a língua portuguesa para a frente da acção política. Merece o nossoaplauso.Oque não merece palmas é um certo estilo parecido com o que o PS criticounoutras maiorias. Nem a capacidade de decisão erigida num fim em si mesma, quase como uma ideologia. A tradição governamentalista continua a imperar emPortugal. Quando um partido vai para o Governo, este passa a mandar nopartido, que, pouco a pouco, deixa de ter e manifestar opiniões próprias. A crítica é olhada com suspeita, o seguidismo transformado em virtude.Admito que a porta é estreita e que, nas circunstâncias actuais, asalternativas não são fáceis. Mas há uma questão em relação à qual o PS jamais poderá tergiversar: essa questão é a liberdade. E quem diz liberdadediz liberdades. Liberdade de informação, liberdade de expressão, liberdadede crítica, liberdade que, segundo um clássico, é sempre a liberdade de pensar de maneira diferente. Qualquer deriva nesta matéria seria para o PSum verdadeiro suicídio.António Sérgio, que é uma das fontes do socialismo português, prezava o seu"querido talvez" por oposição ao espírito dogmático. E Antero de Quental chamava-nos a atenção para estarmos sempre alerta em relação a nós próprios,porque "mesmo quando nos julgamos muito progressistas, trazemos dentro denós um fanático e um beato". Temo que actualmente pouco ou nada se saiba destas e doutras referências.Não se pode esquecer também a responsabilidade de um poder mediático queorienta a agenda política para o culto dos líderes, o estereótipo e oespectáculo, em detrimento do debate de ideias, da promoção do espírito crítico e da pedagogia democrática. Tenho por vezes a impressão de quecertos políticos e certos jornalistas vivem num país virtual, sem povo, semhistória nem memória.Não tenho qualquer questão pessoal com José Sócrates, de quem muitas vezes discordo mas em quem aprecio o gosto pela intervenção política. O que ponhoem causa é a redução da política à sua pessoa. Responsabilidade dele? Averdade é que não se perfilam, por enquanto, nenhumas alternativas à sua liderança. Nem dentro do PS nem, muito menos, no PSD. Ora isto não é bompara o próprio Sócrates, para o PS e para a democracia. Porque é emsituações destas que aparecem os que tendem a ser mais papistas que o Papa. E sobretudo os que se calam, os que de repente desatam a espiar-se uns aosoutros e os que por temor, veneração e respeitinho fomentam o seguidismo e omedo.Sei, por experiência própria, que não é fácil mudar um partido por dentro. Mas também sei que, assim como, em certos momentos, como fez o PS no verãoquente de 75, um partido pode mobilizar a opinião pública para combatesdecisivos, também pode suceder, em outras circunstâncias, como nas presidenciais de 2006 e, agora, em Lisboa, que os cidadãos, pela abstençãoou pelo voto, punam e corrijam os desvios e o afunilamento dos partidospolíticos. Há mais vida para além das lógicas de aparelho. Se os principais partidos não vão ao encontro da vida, pode muito bem acontecer que arecomposição do sistema se faça pelo voto dos cidadãos. Tanto no sentidopositivo como negativo, se tal ocorrer em torno de uma qualquer deriva populista. Há sempre esse risco. Os principais inimigos dos partidospolíticos são aqueles que, dentro deles, promovem o seu fechamento e impedema mudança e a abertura.Por isso, como em tempo de outros temores escreveu Mário Cesariny: "Entre nós e as palavras, o nosso dever falar." Agora e sempre contra o medo, pelaliberdade.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-63908840008446703302007-06-18T04:08:00.000-07:002007-06-18T04:49:47.872-07:00Omenagem à hortografiaOmenagem à hortografia Francisco José Viegas, Escritor<br /><br />Asenhora menistra da Educação açegurou ao presidente da República que, em futuras provas de aferissão do 4.º e do 6.º anos de iscolaridade, os critérios vão ser difrentes dos que estão em vigor atualmente. Ou seja os erros hortográficos já vão contar para a avaliassão que esses testes pretendem efetuar. Vale a pena eisplicar o suçedido, depois de o responçável pelo gabinete de avaliassões do Menistério da Educação ter cido tão mal comprendido e, em alguns cazos, injustissado. Quando se trata de dar opiniões sobre educassão, todos estamos com vontade de meter o bedelho. Pelo menos. Como se sabe, as chamadas provas de aferissão não são izames propriamente ditos limitão-se a aferir, a avaliar - sem o rigôr de uma prova onde a nota conta para paçar ou para xumbar ao final desses ciclos de aprendizagem. Servem para que o menistério da Educação recolha dados sobre a qualidade do encino e das iscólas, sobre o trabalho dos profeçores e sobre as competênssias e deficiênçias dos alunos. Quando se soube que, na primeira parte da prova de Português, não eram levados em conta os erros hortográficos dados pelos alunos, logo houve algumas vozes excandalisadas que julgaram estar em curso mais uma das expriências de mudernização do encino, em que o Menistério tem cido tão prodigo. Não era o caso porque tudo isto vem desde 2001. Como foi eisplicado, havia patamares no primeiro deles, intereçava ver se os alunos comprendiam e interpetavam corretamente um teisto que lhes era fornessido. Portantos, na correção dessa parte da prova, não eram tidos em conta os erros hortográficos, os sinais gráficos e quaisqueres outros erros de português excrito. Valorisando a competenssia interpetativa na primeira parte, entendiasse que uma ipotetica competenssia hortográfica seria depois avaliada, quando fosse pedido ao aluno que escrevê-se uma compozição. Aí sim, os erros hortográficos seriam, digamos, contabilisados - embora, como se sabe, os alunos não sejam penalisados: á horas pra tudo, quer o Menistério dizer; nos primeiros cinco minutos, trata-se de interpetar; nos quinze minutos finais, trata-se da hortografia. Á, naturalmente, um prublema, que é o de comprender um teisto através de uma leitura com erros hortográficos. Nós julgáva-mos, na nossa inoçência, que escrever mal era pensar mal, interpetar mal, eisplicar mal. Abreviando e simplificando, a avaliassão entende que um aluno pode dar erros hortográficos desde que tenha perssebido o essencial do teisto que comenta (mesmo que o teisto fornessido não com tenha erros hortográficos). Numa fase posterior, pedesse-lhe "Então, criançinha, agora escreve aí um teisto sem erros hortográficos." E, emendando a mão, como já pedesse-lhe para não dar erros, a criancinha não dá erros. A questão é saber se as pessoas (os cidadões, os eleitores, os profeçores, "a comonidade educativa") querem que os alunos saião da iscóla a produzir abundãnssia de erros hortográficos, ou seja, se os erros hortográficos não téêm importânssia nenhuma - ou se tem. Não entendo como os alunos podem amostrar "que comprenderam" um teisto, eisplicando-o sem interesar a cantidade de erros hortográficos. Em primeiro lugar porque um erro hortográfico é um erro hortográfico, e não deve de haver desculpas. Em segundo lugar, porque obrigar um profeçor a deixar passar em branco os erros hortográficos é uma injustiça e um pressedente grave, além de uma desautorizassão do trabalho que fizeram nas aulas. Depois, porque se o gabinete de avaliassão do Menistério quer saber como vão os alunos em matéria de competenssias, que trate de as avaliar com os instromentos que tem há mão sem desautorisar ou humilhar os profeçores. Peçoalmente, comprendo a intensão. Sei que as provas de aferissão não contam para nota e hádem, mais tarde, ser modificadas. Paço a paço, a hortografia háde melhorar.<br />Francisco José Viegas escreve no JN, semanalmente, às segundas-feiras<br /><a href="http://jn.sapo.pt/2007/06/04/opiniao/omenagem_a_hortografia.html" target="_blank">http://jn.sapo.pt/2007/06/04/opiniao/omenagem_a_hortografia.html</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-39483070307423096962007-05-22T17:30:00.000-07:002007-05-22T08:09:07.292-07:00O diagnóstico do Dr. Moore está a ser investigado nos EUA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIbQXkiM4ybPdmPI3yB5Mp_3qsWDS-5XLYnAIDOOa8ddKaGNIHsM7IFfKM8Zam11U8Hpdm3Gi2qFf0KGxqhXwWh70xIowOiHQRxxiNAWSFpwUbp_2RykX9tgIIm2-rr3QBYxmW/s1600-h/michael%2520moore.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5067402131064119538" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIbQXkiM4ybPdmPI3yB5Mp_3qsWDS-5XLYnAIDOOa8ddKaGNIHsM7IFfKM8Zam11U8Hpdm3Gi2qFf0KGxqhXwWh70xIowOiHQRxxiNAWSFpwUbp_2RykX9tgIIm2-rr3QBYxmW/s320/michael%2520moore.jpg" border="0" /></a>20.05.2007, Vasco Câmara, em Cannes:<br /><div></div><br /><div>Michael Moore mostrou em Cannes o seu novo documentário, Sicko - entre "sick" e "psycho". É uma viagem pelos sistemas de saúde, incluíndo o de Cuba. E por isso, os americanos querem fazer perguntas. Como é que Moore chegou a Havana? Violou o embargo? Vai pagar multa ou ser preso?Há dez dias Michael Moore recebeu uma notificação do governo americano informando-o dos seus direitos: está sob investigação.Até terça-feira tem que responder perante o Departamento de Tesouro americano. Questão fundamental que tem de explicar: como é que viajou até Cuba, durante a rodagem do seu novo documentário, Sicko, violando o embargo imposto pelos EUA que proíbe, sem autorização expressa, o fluxo de pessoas e bens para a ilha de Fidel.Espera-o então uma "tempestade" nos EUA, na próxima semana, reconhece. Pode enfrentar uma "multa ou uma pena de prisão". Podem-lhe ("mas nem sequer pensei sobre isso") impedir a estreia do filme nos EUA, marcada para 29 de Junho. Aliás, antes que a Administração americana tivesse ideias, Moore e os produtores colocaram a salvo algures na Europa uma cópia de Sicko, caso o filme fosse apreendido antes da exibição, ontem, no Festival de Cannes."Não são coisas que encare de ânimo leve, acreditem", disse, solene, perante uma sala de conferência de imprensa a abarrotar. Uma sala onde se viam jornalistas a levar as mãos aos dentes. Não eram dores, mas era uma memória dolorosa. Eram americanos a explicar aos colegas europeus como uma simples reconstituição dental custa mais de mil dólares nos EUA. Europeus acenavam que sim, também tinham histórias para contar sobre hospitais americanos. Certamente nada comparável às que são contadas em Sicko.Aquela do homem que cortou a cabeça de dois dedos numa serra eléctrica e que teve de escolher, por imposição da seguradora, qual delas é que queria ver reconstituída - só tinha direito a cobertura para um dedo.Ou a da rapariga que teve um acidente de carro e quando recuperou a consciência no hospital percebeu que a seguradora não lhe ia pagar nada porque ela não lhes comunicara antecipadamente que precisava de ser socorrida. "Como é que queriam que eu fizesse? Imediatamente antes de desmaiar?"Ou ainda o caso da mulher de 22 anos que teve um cancro mas não teve ajuda da seguradora para os tratamentos porque aos 22 anos não é normal ter-se cancro - quer dizer, é um luxo.No sistema de saúde americano, explica Moore, não há intervenção do Estado e os doentes são um estorvo para empresas privadas, as seguradoras. Que tratam não de doentes mas da maximização dos lucros. "Isso não é moral, isso não pode acontecer numa sociedade de hoje, não pode acontecer no país mais rico do mundo", diz o realizador. E faz de Sicko - de "sick", um sistema de saúde para tratar doentes, a "psycho", um labirinto de paranóia - uma viagem por um mundo cor-de-rosa. O "nosso", dos não "born in the USA".O Canadá ou Europa, por exemplo, onde o realizador - e isto é mesmo para americano ver - pinta uma situação ideal, onde todos, nacionais e estrangeiros, estão no céu com o Estado. Não devemos esquecer que Moore filma para a América dos multiplexes, não quer que ninguém se aborreça na sala de cinema. E quer que o mundo seja compreendido, nem que para isso tenha que ser simplificado. "É claro que sou eu, americano, a olhar. Vocês podem ter muitas queixas a fazer sobre o sistema de saúde dos vossos países. Mas algum de vocês trocaria o sistema de saúde do vosso país pelo americano?" "Não", disseram vários.Novo espíritoMas não é Paris, nem é o Canadá que preocupam o departamento de Tesouro americano. É Cuba. Antes de aí chegar, Michael Moore pegou num grupo de pessoas com doenças respiratórias devido à exposição a resíduos tóxicos quando limpavam o Ground Zero de Manhattan. Queria levá-las à base americana de Guantánamo. Porquê? Queria provar que "até a Al-Qaeda" tinha melhores condições de saúde do que os americanos - imagine-se, do que os "heróis" americanos do 11 de Setembro.Largou de barco de Miami, não conseguiu entrar na prisão de Guantánamo. Mas Havana era ali ao lado. "Eu sou americano, a América é um país livre, posso ir onde quiser." E foi. E o seus doentes, que há anos se sentem derrotados nos labirintos do sistema de saúde americano, encontraram tratamento de borla. E a solidariedade dos bombeiros cubanos para com os bombeiros americanos heróis do 11 de Setembro. Houve um abraço entre os que pertencem a nações inimigas. As maleitas foram controladas. Imagine-se, num país comunista.A demagogia é reconhecível. E também a eficácia (várias vezes a sala do Palais des Festivals aplaudiu durante a projecção de Sicko). Ele é daqueles que acredita que demasiadas subtilezas dificultam o efeito de reconhecimento. Mas está diferente.Não aparece, por exemplo, a encurralar empresários ou congressistas, a estabelecer as suas próprias regras para um combate que os seus opositores não conhecem (os seus métodos foram muito criticados nos últimos anos, depois da Palma de Ouro de Cannes a Fahrenheit 9/11). Moore vira-se aqui para os americanos e devolve-lhes a bola. "Quis fazer uma coisa diferente. Não quero ser aquele Michael Moore que "bate" no congressista. Não quero ser eu a fazer as coisas, quero que sejam os americanos a levantarem-se e a fazer as coisas" - aliás, ele pergunta e deixa que respondam no filme: porque é que os franceses se manifestam tanto ("em França o governo tem medo do povo") e nos EUA isso não acontece ("os americanos têm medo do governo")?"Estive discreto a fazer este filme, há dois anos e meio que não apareço na televisão americana. Estou cansado de gritar e não chegar a lado nenhum. Este filme tem um espírito diferente, por isso disse à direcção do festival que não queria estar em competição. Já ganhei uma Palma de Ouro, será que quero outra? Não, pelo menos não por este filme, não é esse o espírito."E como podia ser considerado hipocrisia fazer um filme sobre a saúde e tratar o corpo da forma como trata, Michael Moore começou a andar muito mais à volta do quarteirão. "E a comer essas coisas, frutas e legumes." Diz que emagreceu. Não é gritante. Daqui a uns anos, quando estiver em Cannes com outro filme, vamos ver uma delgada silhueta a avançar e dizer "I want my Palme d"Or"? Achamos que o próprio Michael Moore tem dúvidas. O que é certo é que na próxima semana vai haver "tempestade".</div><br /><div></div><br /><div>in: <a onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://jornal.publico.clix.pt/main.asp?dt=20070520&id=11361134" target="_blank">http://jornal.publico.clix.pt/main.asp?dt=20070520&id=11361134</a></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-33077493368405324052007-05-11T06:40:00.000-07:002007-05-14T02:45:43.539-07:00O PROFESSOR QUE SÓCRATES NÃO CONHECIA, NÃO CONHECEU NEM QUER OUVIR FALAR<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxQSzhi9TGU872RGdWlPYgrvj4-zsheKzN60tgdWweoAPTmSa_Ns8Ew18uN6-xFeFbqN5hd4VN3uIT8wtVssan6fLexxdITJaH7W05IcHwrW72BPn9FIdTr0SvG4p_4BmwC9PW/s1600-h/socratesNovaPublicidadedaLego.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5064350238572845554" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxQSzhi9TGU872RGdWlPYgrvj4-zsheKzN60tgdWweoAPTmSa_Ns8Ew18uN6-xFeFbqN5hd4VN3uIT8wtVssan6fLexxdITJaH7W05IcHwrW72BPn9FIdTr0SvG4p_4BmwC9PW/s320/socratesNovaPublicidadedaLego.jpg" border="0" /></a> O PROFESSOR QUE SÓCRATES NÃO CONHECIA, NÃO CONHECEU NEM QUER OUVIR FALAR<br /><br />CHAMA –SE ANTÓNIO JOSÉ MORAIS E É ENGENHEIRO A SÉRIO ; DAQUELES RECONHECIDOS PELA ORDEM (não é uma espécie de Engenheiro, como diria Gato Fedorento ) .<br /><br />O António José Morais é primo em primeiro grau da Dr.ª Edite Estrela. É um transmontano tal como a prima que também é uma grande amiga do Eng.º Sócrates . Também é amigo de outro transmontano, licenciado também pela INDEPENDENTE - o DR. Armando Vara - antigo caixa da Caixa Geral de Depósitos e actualmente Administrador da Caixa Geral de Depósitos, grande amigo do Eng.º Sócrates e da Dr.ª Edite Estrela.<br /><br />O Eng. Morais trabalhou no prestigiado LNEC ( Laboratório Nacional de Engenharia Civil) , só que devido ao seu elevado empreendedorismo canalizava trabalhos destinados ao LNEC, para uma empresa em que era parte interessada.<br />Um dia foi convidado a sair pela infeliz conduta .<br /><br />Trabalhou para outras empresas entre as quais a HIDROPROJECTO e pelas mesmas razões foi convidado a sair.<br /><br />Nesta sua fase de consultor de reconhecido mérito trabalhou para a Câmara da Covilhã aonde vendeu serviços requisitados pelo técnico Eng. Sócrates.<br /><br />Daí nasce uma amizade.<br /><br />É desta amizade entre o Eng. da Covilhã e o Eng. Consultor que se dá a apresentação do Eng. Sócrates à Dr.ª Edite Estrela , proeminente deputada e dirigente do Partido Socialista.<br /><br />E assim começa a fulgurante ascensão do Eng. Sócrates no Partido Socialista de Lisboa apadrinhada pela famosa Dr.ª Edite Estrela , ainda hoje um vulto extremamente influente no núcleo duro do líder socialista.<br /><br />À ambição legitima do politico Sócrates era importante acrescentar a licenciatura.<br /><br />Assim o Eng. Morais , já professor do prestigiado ISEL ( Instituto Superior de Engenharia de Lisboa ) passa a contar naquela Universidade com um prestigiado aluno – José Sócrates Pinto de Sousa , bacharel .<br /><br />O Eng. Morais demasiado envolvido noutros projectos faltava amiúdes vezes ás aulas e naturalmente foi convidado a sair daquela docência.<br /><br />Homem de grande espírito de iniciativa , rapidamente colocou-se na Universidade Independente .<br /><br />Aí o seu amigo bacharel José Sócrates, imensamente absorvido na politica e na governação seguiu – o “ porque era a escola ,mais perto do ISEL que encontrou “.<br /><br />E assim se licenciou , tendo como professor da maioria das cadeiras (logo quatro) o desconhecido mas exigente Eng. Morais . E ultrapassando todas as dificuldades , conseguindo ser ao mesmo tempo Secretário de Estado e trabalhador estudante licencia-se , e passa a ser Engenheiro, á revelia da maçadora Ordem dos Engenheiros, que segundo consta é quem diz quem é Engenheiro ou não, sobrepondo – se completamento ao Ministério que tutela o ensino superior.<br /><br />(Diga-se que esta circunstância não faz nenhum sentido; se é a Ordem que determina quem tem aptidão para ser Engenheiro devia ser a Ordem a aprovar os Cursos de Engenharia . Vai daí o Ministério da Ciência e ensino supeior decidiu que os cursos deveriam ser homologados por uma entidade independente às associações de classe e ordens porque actualmente o sistema é "esquizofrénico")<br /><br />Eis que licenciado o governante há que retribuir o esforço do HIPER MEGA PROFESSOR, que com o sacrifício do seu próprio descanso deve ter dado aulas e orientado o aluno a horas fora de normal , já que a ocupação de Secretário de Estado é normalmente absorvente .<br /><br />E ASSIM FOI:<br /><br />O amigo Vara , também secretário da Administração Interna coloca o Eng. Morais como Director Geral no GEPI , um organismo daquele Ministério.<br />O Eng. Morais, um homem cheio de iniciativa , teve que ser demitido devido a adjudicações de obras não muito consonantes com a lei e outras trapalhadas na Fundação de Prevenção e Segurança fundada pelo Secretário de Estado Vara .<br />( lembram - se que foi por causa dessa famigerada Fundação que o Eng. Guterres foi obrigado a demitir o já ministro Vara (pressões do Presidente Sampaio ) , o que levou ao corte de relações do DR. Vara com o DR. Sampaio – consta – se até que o DR. Vara nutre pelo ex Presidente um ódio de estimação.<br /><br />O Eng. Guterres farto que estava do Partido Socialista aproveita a derrota nas autárquicas e dá uma bofetada de luva branca no Partido Socialista e manda-os todos para o desemprego.<br /><br />Segue-se o DR. Durão Barroso e o DR. Santana Lopes que não se distinguem em praticamente nada de positivo e assim volta o Partido Socialista comandado pelo Eng. Sócrates E GANHA AS ELEIÇÕES COM MAIORIA ABSOLUTA.<br />Eis que, amigo do seu amigo é , e vamos dar mais uma oportunidade ao Morais , que o tipo não é para brincadeiras.<br /><br />E o Eng. Morais é nomeado Presidente do Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça .<br /><br />O Eng. Morais homem sensível e de coração grande , tomba de amores por uma cidadã brasileira que era empregada num restaurante no Centro Comercial Colombo.<br /><br />E como a paixão obnubila a mente e trai a razão nomeia a “brasuca “ Directora de Logística dum organismo por ele tutelado a ganhar 1600 € por mês. Claro que ia dar chatice, porque as habilitações literárias (outra vez as malfadadas habilitações ) da pequena começaram a ser questionadas pelo pessoal que por lá circulava.<br />Daí a ser publicado no “ 24 HORAS” foi um ápice.<br />E ASSIM lá foi o apaixonado Eng. Morais despedido outra vez.<br /><br />Quando se começou a levantar uma aura de mistério sobre as habilitações do Engenheiro Civil ou Engenheiro Técnico e descobriu onde o Primeiro Ministro tirou a licenciatura, o Ministro da Ciência e Ensino Superior conseguiu acabar com o Estatuto de utilidade Pública que fundamenta a continuidade da Independente como Universidade sem nunca ter tido condições materiais para cumprir condignamente a sua missão, mas continuando.<br /><br />TIREM AS VOSSAS CONCLUSÕESUnknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1161859556706796382006-10-26T03:41:00.000-07:002006-10-26T03:45:56.726-07:00O Deve e O HaverConfrontem-se as seguintes fontes:<br /><br />" Portugal vale a pena<br /><br />Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.<br />Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.<br />Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.<br />E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.<br />Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.<br />E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).<br />Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.<br />Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.<br />Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.<br />E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.<br />O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive - Portugal.<br />Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.<br />Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.<br />E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos<br />e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).<br />É este o País em que também vivemos.<br />É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na<br />saúde, no ambiente, etc.<br />Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.<br />Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.<br />Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados,porque não hão-de os bons serem também seguidos? "<br /><br />Nicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso In Revista Exportar<br /><br />2.º texto:<br /><br />Isto é apenas uma gota no OCEANO chamado Portugal!<br /><br /><br />Tudo o que vai aparecer neste texto não é ficção! Acontece em Portugal. País com regime democrático à beira mar plantado. Vamos lá...<br /><br />..........................................................................................................................................................................................<br /><br />Demorou até um pouco para ver se não dava nas vistas. Mas a Festa continua .......Segundo a revista Focus (pág.25 ), a EDP conta com um novo assessor jurídico. Foi nomeado pelo ex-ministro António Mexia (actual presidente executivo da EDP) e vai ganhar cerca de EUR 10.000/mês.Quem é ele?Perguntam vocês... Pensem um pouco... Mais um bocadinho...Não era fácil...:<br />- Pedro Santana Lopes (MAIS UM JOB)<br /><br />..........................................................................................................................................................................................<br /><br />A opinião pública é fabricada por quem? Penso que todos somos influenciados pela COMUNICAÇÃO SOCIAL.<br /><br />ESTÃO TODOS CALADINHOS, PORQUÊ ????????????????Subsistema de Saúde dos Jornalistas.Por que será que andam caladinhos? Objectividade da análise jornalística? Porque é preciso ter os jornalistas na mão....O subsistema de saúde "dos fazedores de opinião" é INTOCÁVEL!!!A Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas é dirigida por uma comissão administrativa cuja presidente é a mãe do ministro António Costa e do Director-Adjunto da Informação da SIC, Ricardo Costa (Maria Antónia Palla Assis Santos - como não tem o "Costa", passa despercebida...).O Ministro José António Vieira da Silva declarou, em Maio último, que esta Caixa manteria o mesmo estatuto!Isso inclui regalias e compensações muito superiores às vigentes na função pública (ADSE), SNS e os outros subsistemas de saúde.É só consultar a tabela de reembolsos anexa.... Mas este escândalo não será divulgado pela comunicação social, porque é parte interessada (interessadíssima!!!) pelo há que o divulgar ao máximo por esta via!!!<br /><br />..........................................................................................................................................................................................<br />Era a manchete do Expresso e custa acreditar. A nossa petrolífera tem vindo a ser albergue de parasitas e toca de incompetentes. Veja-se:Um quadro superior da GALP, admitido em 2002, saiu com uma indemnização de 290.000 euros, em 2004. Tinha entrado na GALP pela mão de António Mexia e saiu de lá para a REFER, quando Mexia passou a ser Ministro das O.P. e Transportes...O filho de Miguel Horta e Costa, recém licenciado, entrou para lá com 28 anos e a receber, desde logo, 6600 euros mensais.Freitas do Amaral foi consultor da empresa, entre 2003 e 2005, por 6350 euros/mês, além de gabinete e seguro de vida no valor de 70 meses de ordenado.Manuel Queiró, do PP, era administrador da área de imobiliário(?) 8.000euros/mês.A contratação de um administrador espanhol passou por ser-lhe oferecido 15 anos de antiguidade (é o que receberá na hora da saída),pagamento da casa e do colégio dos filhos, entre outras regalias.Guido Albuquerque, cunhado de Morais Sarmento, foi sacado da ESSO para a GALP. Custo: 17 anos de antiguidade, ordenado de 17.400 euros e seguro de vida igual a 70 meses de ordenado.Ferreira do Amaral, presidente do Conselho de Administração. Um cargo não executivo(?) era remunerado de forma simbólica: três mil euros por mês, pelas presenças. Mas, pouco depois da nomeação, passou a receber PPRs no valor de 10.000 euros, o que dá um ordenado "simbólico" de 13.000 euros... <br /> Outros exemplos avulsos: Um engenheiro agrónomo que foi trabalhar para a área financeira a 10.000 euros por mês; A especialista em Finanças que foi para Marketing por 9800 euros/mês... Neste momento, o presidente da Comissão executiva ganha 30.000 euros e os vogais 17.500. Com os novos aumentos, Murteira Nabo passa de 15.000 para<br />20.000 euros mensais.A GALP é o que é, não por culpa destes senhores, mas sim dos amigos que ocupam, à vez, a cadeira do poder. É claro que esta atitude, emula do clássico "é fartar, vilanagem", só funciona porque existe uma inenarrável parceria GALP/Governo. Esta dupla, encarregada de "assaltar" o contribuinte português de cada vez que se dirige a uma bomba de gasolina, funciona porque metade do preço de um litro de combustível vai para a empresa e, a outra metade, para o Governo. Assim, este dream team à moda de Portugal, pode dar cobertura a um bando de sanguessugas que não têm outro mérito senão o cartão de militante. Ou o pagamento de um qualquer favor político...Antes sustentar as gasolineiras espanholas que estão no mercado do que estes vampiros!!!<br /><br />..........................................................................................................................................................................................<br />Assunto:PESO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NA POPULAÇÃO ACTIVA ( Dados de 2004)<br />(Fonte EUROSTAT, publicado no Correio da Manhã)<br />Suécia .. 33,3% <br />Dinamarca ..30,4% <br />Bélgica .. 28,8%<br />Reino Unido ..27,4% <br />Finlândia ..26,4%<br />Holanda .. 25,9% <br />França .. 24,6%<br />Alemanha .. 24%<br />Hungria .. 22% <br />Eslováquia ..21,4%<br />Áustria .. 20,9%<br />Grécia .. 20,6%<br />Irlanda .. 20,6%<br />Polónia .. 19,8%<br />Itália .. 19,2%<br />República Checa ..19,2% <br />PORTUGAL .. 17,9%<br />Espanha .. 17,2% <br />Luxemburgo .. 16%<br /> Não há pois funcionários públicos a mais. Há sim uma distribuição não correcta, o que faz com que haja sectores em falta e outros em excesso.<br /> Por exemplo, a reforma administrativa que, sem dúvidas, urge fazer-se, deverá começar por mudar a realidade dos dados que nos indicam que cada ministro deste e de outros governos tem, para seu serviço pessoal e sob as suas ordens directas, uma média de 136 pessoas (entre secretários e subsecretários de estado, chefes de gabinete, funcionários do gabinete, assessores, secretárias e motoristas) e 56 viaturas, apenas CINCO vezes mais que no resto da Europa.<br /> Há políticos e governantes que querem a diminuição cega dos quadros apenas para que as empresas privadas de seus amigos e padrinhos possam ser contratadas para fazer serviços públicos ("Outsourcing") e possam facturar muito.<br /> Finalmente, o contraste entre o destaque dado pela comunicação social controlada e até corrupta.<br /> Se serviu para alguma coisa, o «programa dos Prós» da RTP de 22 de Maio, foi que, quando as comadres se zangam, sabem-se as verdades. E a verdade que saiu do programa da RTP foi que temos uma comunicação social corrupta e ao serviço de quem tem muito dinheiro.<br /> Nestes dias, a ideia que mais uma vez a comunicação social vendeu à opinião pública, foi a da necessidade de 200 mil despedimentos na função pública.<br /> Resulta que somos o 3º país da U.E. com menor percentagem de funcionários públicos na população activa.<br /> A realidade sustentada por alguns governantes e ex-governantes, nada mostra quanto aos factos que estarão na base de tais afirmações, tão pouco se naqueles 200 mil, estarão os milhares de "boys" nomeados pelo mesmo sistema que os esses mesmos governantes construiram nos últimos 20 e alguns anos.<br /> Assim se informa e se faz política em Portugal. <br /><br /><br />..........................................................................................................................................................................................<br /><br /><br />Em Setembro de 2002 foi publicada na II Série do Diário da República a aposentação do Exmº. Senhor Juiz Desembargador Dr. José Manuel Branquinho de Oliveira Lobo, a quem foi atribuído o número de pensionista 438.881.<br /><br />De facto, no dia 1 de Abril de 2002 o Dr. Branquinho Lobo havia sido sujeito a uma “Junta Médica” que, por força de uma doença do foro psiquiátrico, considerou a sua incapacidade para estar ao serviço do Estado, o que foi determinante para a sua passagem à aposentação.<br /><br /><br />De acordo com o disposto na alínea a) do nº.2 do artigo 37º do decreto-lei nº.498/72 de 9 de Dezembro, em caso de aposentação motivada por incapacidade ou doença, constitui regalia dos magistrados judiciais auferirem a sua pensão de aposentação por inteiro, como se tivessem todo o tempo de serviço para tal necessário.<br /><br />Por esse motivo , o Dr. Branquinho Lobo passou a auferir uma pensão de aposentação no montante de € 5.320,00.<br />Contudo, por resolução proferida no dia 30 de Julho de 2004, o Conselho de Ministros do Governo do Dr. Pedro Santana Lopes nomeou o Dr. Branquinho Lobo como Director Nacional da Polícia de Segurança Pública.<br /><br />Desde então, o Dr. Branquinho Lobo acumula a sua pensão de aposentação por incapacidade com o vencimento de Director Nacional da P.S.P.<br /><br />...............................................................................................................................<br />Depois de apresentar este texto só posso dizer que tenho vergonha de ser português em Portugal. Gostava de viver numa verdadeira Democracia!<br /><br />- Todos com o mesmo sistema de saúde;<br />- Todos a pagarem impostos;<br />- Todos a terem reformas merecidas e justas;<br />- Todos com o mesmo sistema de Justiça e não um para os ricos (intocáveis) e outro para os pobres;<br />- Etc...<br /><br />Peço a quem ler esta mensagem que divulgue e que se tiver conhecimento de mais casos que me envie para eu compilar tudo para mostrar a todos o país onde vivemos.<br /><br /><a href="mailto:tiago.lab@gmail.com">tiago.lab@gmail.com</a><br /><br />Um abraço de um simples professor.Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1160468994361467602006-10-10T01:22:00.000-07:002006-10-10T01:29:54.376-07:00Manifesto Pró Pacheco Pereira<div align="justify">MANIFESTO PRÓ-PACHECO PEREIRA: Amaldiçoado seja o palerma que anda entretido a piratear o Abrupto – ou, se a maleita do blogue é devida a erro informático, maldito seja então esse amontoado defeituoso de zeros e uns. Que arda no Inferno a besta – humana ou cibernética – que ofereceu ao Pacheco Pereira a sua última glória: o martírio. Alguém quer calar o Pacheco Pereira. Porquê? Ninguém sabe. O Pacheco Pereira incomoda. Quem? Ninguém diz. Mas o bravo Pacheco Pereira persistiu, agarrado ao leme do blogue, e depois de tremer três vezes escreveu este post veemente. Veementemente escrito a negrito, para percebermos que o autor vocifera, e sublinhado a amarelo veementemente, para percebermos que o autor investe. Sobre quem? Ninguém percebe. Mas o leitor que não esteja preparado para tanta veemência em tão poucas linhas não deixará de se comover. Trata-se de um pequeno mas lancinante grito de insurreição em que a preposição “desde” (a mais insurrecta das preposições) é protagonista. “Desde o momento em que não sei quê”, principia Pacheco Pereira. Mas “desde o início da tarde que não sei que mais”, prossegue depois. Pelo meio recebeu mensagens de conforto, o que aproveita para agradecer “desde já”. No fim, a promessa que nenhum homem decente conseguirá ler sem que os olhos se lhe encham de água: “podem ter a certeza de que aconteça o que acontecer o Abrupto continuará. Não será por esta via que acabam com ele.” “Acabam”, diz ali. O sujeito permanece indeterminado, mas agora temos um plural. Eles. Ah, perniciosa matilha. Quem serão? Os comunistas, os socialistas, os próprios sociais-democratas? Os jornalistas, os informáticos, os benfiquistas? Os bombeiros, os travestis, os profissionais do sector dos lacticínios? Ninguém arrisca um palpite. E, de facto, que se saiba, o blog prossegue como dantes, de modo que não chegamos a perceber se é a mordaça que é reles e barata ou se é a boca do censurado que de modo nenhum se deixa amordaçar, tão forte é a verdade das suas palavras. Também pouco importa, que o mal está feito. Apetece sair para a rua e escrever nas paredes “Ninguém há-de calar a voz do Pacheco Pereira”. Perder o acesso ao Abrupto seria, para nós, pecadores do século XXI, perder o contacto com a santidade. Porque o Pacheco Pereira é uma espécie de Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, mas de âmbito mais alargado: observa todos os males do Mundo. E, assim como não há toxicodependentes no Observatório Europeu, também não há mal do Mundo que toque, sequer de raspão, em Pacheco Pereira. Há males nos blogues – mas não no de Pacheco Pereira. Há males na política – mas não na que Pacheco Pereira faz. Há males nos jornais – mas não nas páginas em que Pacheco Pereira escreve. Muito santo tem um homem de ser para passar impoluto num mundo tão indecente. E, no entanto, abre-se o blog do Pacheco Pereira e fica-se com o computador a cheirar a éter. O Pacheco Pereira é um desses semideuses de que fala o Álvaro de Campos no “Poema em Linha Recta”. Nunca levou porrada, nunca foi ridículo, nunca fez vergonhas financeiras. O Pacheco Pereira não se espanta, não se aleija, não tropeça, não duvida, não hesita, não ri. O Pacheco Pereira não faz um gesto que não o enobreça, não tem um prazer que não o edifique, não cede a um vício que não seja, vendo bem, uma virtude.O Pacheco Pereira nunca escreve com as mãos sujas.O Pacheco Pereira é um homem carregado de sentido.Eu gostaria de adquirir uma viatura em segunda mão ao Pacheco Pereira.O Pacheco Pereira cheira magnificamente da boca.O Pacheco Pereira nu é belíssimo.O Pacheco Pereira é de tal forma superlativo que já merecia ser elogiado no Abrupto pelo Pacheco Pereira.O Pacheco Pereira publica opiniões de leitores: uns gostam imenso do que o Pacheco Pereira escreve; outros gostam ainda um pouco mais.O Pacheco Pereira propõe discussões que normalmente envolvem a elaboração de listas. E os leitores discutem e elaboram.De manhã, à hora a que a generalidade dos homens está a fazer a barba, o Pacheco Pereira está a pendurar poemas no blogue. E pendura-os com a mesma burocracia nos gestos com que os outros homens fazem a barba. Os homens não fazem comentários à barba e o Pacheco Pereira também não comenta os poemas. Os homens não se emocionam com a cara escanhoada e o Pacheco Pereira também não se emociona com os versos. Deus livre o Pacheco Pereira de ser tomado por uma das emoções humanas. O Pacheco Pereira exibe poemas como aqueles senhores, na rua, exibem os genitais. Abre a gabardina e mostra um soneto. Baixa as calças e revela uma ode.Os poemas são escolhidos pelo Pacheco Pereira, mas há quem diga que podiam ser escolhidos por uma máquina, sem diferenças no resultado final. Sinceramente, duvido. Não creio que a máquina conseguisse escolhê-los tão automaticamente. </div><div align="justify">Ricardo Araújo Pereira in<br /><a href="http://gatofedorento.blogspot.com/">http://gatofedorento.blogspot.com/</a><br />22 de Julho de 2006</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1149855706314065112006-06-09T05:17:00.000-07:002006-06-09T05:21:46.316-07:00VAMOS TODOS APOIAR A SELECÇÃO<div align="justify">Apoio à selecção, Pois claro! Vamos apoiar a Selecção dos cromos da bola! Vamos apoiar a Galp que nosvende a gasolina como se tivesse comprado o petróleo a 80 dólares quando ocomprou a 45! Vamos apoiar a Galp que precisa de pagar aos seus 17administradores ordenados de 20.000€, /mês fora o presidente que ganha75.000/mês! Vamos apoiar os "heróis" que ganham mais quando dão um pontapéna bola do que qualquer um de nós a trabalhar no duro um ano inteiro!Como nenhum dos dez estádios que foram construídos para o outro campeonato dabola servia para os treinos dos rapazes, vamos apoiar a inauguração, hojemesmo, de mais um, o do Lusitano de Évora, construído de propósito para SuasExcelências treinarem durante quinze dias!!!!!!!!!!!!Vamos apoiar a negociata dos terrenos do antigo campo Estrela que vai serurbanizado apesar de no PDM ser zona desportiva!Como precisam de descansar vamos apoiar o facto de estarem instalados em quartosindividuais no hotel Convento do Espinheiro (5 estrelas-luxo) a 250€/dia cada um! Como podemos apoiar? É simples !Inscrevemo-nos no cordão humano; recebemos mails promocionais da Galp todas assemanas; pagamos os combustíveis mais caros da Europa e depois a Galp dá-nosuns pontos que trocamos por prémios da treta, mais caros que na loja dos Chineses!E vamos ficar todos felizes ! Durante dois ou três meses, só se vai falar naSelecão do Scolari, enquanto a Selecão do Sócrates vai inventando maneirasde nos fazer pagar tudo isto e mais o que falta pagar do Euro2004. E depois dasférias, lá para Setembro, antes que alguém repare que a gasolina já está amais de 2€ e o gasóleo a 1,5€, começa logo outro campeonato da bolapara nos dar motivo de conversa e alimentar o Orgulho Nacional !!!E já agora, por favor, não se esqueçam de começar desde já a engalanar todoo País com a Bandeira dos Pagodes (antigas Quinas) que os operários chineses,coitados, também merecem ganhar a vidinha.........VIVA A SELECÇÃO !!!!!!!!!!!!!!! VIVA A GALPVIVA PORTUGAL !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!ABENÇOADOS SEJAM OS POBRES DE ESPÍRITO PORQUE DELES SERÁ O REINO DOS CÉUS</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1144078544279787172006-04-03T08:34:00.000-07:002006-04-03T08:35:44.303-07:00Uma hipótese curiosa para a questão da gripe das avesHAVERÁ ALGUÉM QUE POSSA CONFIRMAR OU DESMENTIR ESTA NOTÍCIA?<br /><br /><div align="justify">Extracto do Editorial do número 81 (Abril-2006) da conceituada revista DSALUD ( <a onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://www.dsalud.com/" target="_blank">www.dsalud.com</a>) por José Antonio Campoy - Sabem que o virus da gripe aviária foi descoberto há 9 anos no Vietname? - Sabem que desde então morreram apenas 100 pessoas EM TODO O MUNDO EM TODOS ESTES ANOS? - Sabem que os Norte Americanos foram os que alertaram da eficácia do TAMIFLU (antiviral humano) como preventivo? - Sabem que o TAMIFLU apenas alivia alguns síntomas da gripe comum? - Sabem que a sua eficácia perante a gripe comum está questionada por grande parte da comunidade científica? - Sabem que perante um SUPOSTO vírus mutante como o H5N1 o TAMIFLU apenas dará um pequeno alívio? - Sabem que a gripe aviária até agora só afecta as aves? - Sabem quem comercializa o TAMIFLU? LABORATÓRIOS ROCHE. - Sabem a quem comprou a ROCHE a patente do TAMIFLU en 1996? Á GILEAD SCIENCES INC. - Sabem quem era o Presidente da GILEAD SCIENCES INC e ainda hoje o principal accionista? DONALD RUMSFELD, actual Secretário da Defesa dos Estados Unidos da América. - Sabem que a base do TAMIFLU é o anis estrelado? - Sabem quem ficou com 90% da produção mundial desta árvore? LABORATÓRIOS ROCHE. - Sabem que as vendas do TAMIFLU passaram de 254 milhões em 2004 para mais de 1.000 milhões em 2005? - Sabem quantos milhões mais pode ganhar a ROCHE nos próximos meses se continua este negócio do medo? - Ou seja o resumo do artigo é o seguinte: Os amigos de Bush decidem que um fármaco como o TAMIFLU é a solução para uma pandemia que ainda não se verificou e que causou em todo o mundo 100 mortos em 9 anos. Este fármaco não cura nem a gripe comum. O Vírus não afecta o homem em condições normais. DONALD RUMSFELD vendeu a patente do TAMIFLU á ROCHE e estespagaram-lhe uma fortuna. Os Laboratórios Roche compraram 90% da produção do Anis Estrelado, base do antivírico. Os Governos de todo o Mundo, ameaçados com uma pandemia compram áROCHE quantidades industriais do produto. Nós acabamos por pagar o medicamento, e Rumsfeld, Cheney e Bush fazem o negócio... - ESTAMOS LOUCOS, OU SOMOS IDIOTAS? PELO MENOS PASSEM A MENSAGEM PARA QUE SE SAIBA. O artigo encontra-se em castelhano na revista DSALUD em: <a onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://www.dsalud.com/editoriales_81.htm.htm" target="_blank">http://www.dsalud.com/editoriales_81.htm.htm</a>transcrição do original:"Bastó que Estados Unidos tocara la campana de alarma para que elmundo temblara de miedo ante la perspectiva de una pandemia. A pesarde que han transcurrido nueve años desde que el famoso virus de lagripe aviar fuera detectado en Vietnam y no llegan aún a cien lasvíctimas mortales. Una media pues de once fallecimientos al año... ¡entodo el mundo! Un detalle insignificante que no impidió a George Bushemprender su segunda "guerra preventiva" en poco tiempo, esta vez paraluchar contra otra arma de destrucción masiva tan vaporosa como las"encontradas" en Irak: el virus H5N1. A fin de cuentas había halladotambién una poderosa "arma preventiva", un antiviral llamado Tamifluque comercializaba la empresa suiza Roche y que en apenas unos días seconvirtió en la gallina de los huevos de oro. De hecho, los ingresospor su venta pasaron de 254 millones en el 2004 a más de 1.000millones en el 2005. Y su techo es imprevisible dada la grotescareacción de los gobiernos occidentales con peticiones masivas delproducto. La realidad, sin embargo, es que la eficacia del Tamiflu escuestionada por gran parte de la comunidad científica. Muchos sepreguntan cómo se espera que pueda servir ante un virus mutante cuandoapenas alivia algunos síntomas -y no siempre- de la gripe corriente.Obviamente la respuesta al protagonismo del Tamiflu en nuestras vidasno es científica sino puramente comercial. El Tamiflu era hasta 1996propiedad de Gilead Sciences Inc. empresa que ese año vendió lapatente a los laboratorios Roche. ¿Y saben quién era entonces supresidente? Pues el actual Secretario de Defensa de Estados Unidos,Donald Rumsfeld, que aún hoy sigue siendo uno de sus principalesaccionistas. ¿Y recuerdan que pasó el año pasado? Pues que en cuantoempezó a hablarse de la gripe aviar Gilead Sciences Inc quisorecuperar el Tamiflu alegando que Roche no hacía esfuerzos suficientespor fabricarlo y comercializarlo. Y que tenía "fuerza" para lograrlolo demuestra que ambas empresas se sentaron a "negociar" y acordaronen un tiempo récord constituir dos comités conjuntos, uno que seencargase de coordinar la fabricación mundial del fármaco y decidirsobre la autorización a terceros para fabricarlo y otro para coordinarla comercialización de las ventas estacionales en los mercados másimportantes, incluido Estados Unidos. Además Roche pagó a GileadSciences Inc unas regalías retroactivas por valor de 62,5 millones dedólares. Y por si fuera poco la empresa norteamericana se quedó conotros 18,2 millones de dólares extra por unas ventas superiores a lascontabilizadas entre 2001 y 2003. A lo que hay que añadir un dato:Roche se ha quedado con el 90% de la producción mundial de anísestrellado, árbol que crece fundamentalmente en China -aunque tambiénse encuentra en Laos y Malasia- y que es la base del Tamiflu. Elescenario, qué duda cabe, estaba completo. Sólo había que empezar aencontrar poco a poco aves contagiadas con el virus en distintospaíses -un ave aquí, otro par más allá- para crear alarma mundial conla ayuda de científicos y políticos poco escrupulosos o de escasacapacidad intelectual y de los grandes medios de comunicación -quecomo todo el mundo sabe no se caracterizan precisamente por investigarlo que publican o emiten-. ¿Y qué tiene que ver Donald Rumsfeld entodo esto? Pues absolutamente nada. Según un comunicado emitido elpasado mes de octubre por el Pentágono el actual Secretario de Estadonorteamericano no intervino en las decisiones que tomó el Gobierno desus amigos Bush -el presidente- y Cheney -el vicepresidente- sobre lasmedidas preventivas que había que adoptar ante la amenaza de pandemia.El comunicado afirma que se abstuvo, que no tuvo nada que ver en ladecisión de la Administración estadounidense de apoyar y aconsejar eluso del Tamiflu a nivel mundial. Y nosotros le creemos. Como cuandoaseguró solemnemente que en Irak había armas de destrucción masiva.Además el hecho de que su nombre aparezca unido a una vacunaciónmasiva contra una supuesta gripe del cerdo durante la Administraciónde Gerald Ford en la década de los 70 -que dio como resultado más de50 muertos a causa de los efectos secundarios- no es más que unacoincidencia. Como lo es que la FDA aprobara el aspartamo a los tresmeses de que Rumsfeld se incorporase al Gabinete de Ronald Reagan apesar de que tras diez años de estudios no se había tomado ningunadecisión. Sólo alguien muy mal pensado puede plantearse que tuvieraalgo que ver el hecho de que poco antes de incorporarse al Gobiernonorteamericano Rumsfeld fuera el presidente del laboratorio fabricantedel aspartamo. Y, por supuesto, tampoco tuvo nada que ver con lacompra tras el 11-S del Vistide, fármaco adquirido masivamente por elPentágono para evitar los efectos secundarios que podía producir lavacuna de la viruela entre los soldados norteamericanos a los que seles aplicó masivamente antes de enviarlos a Irak. Que el Vistide fueratambién un producto de los laboratorios Gilead Sciences Inc, creadordel Tamiflu, es otra coincidencia. Así que siga usted de cerca todaslas informaciones que aún van a darse sobre la gripe aviar y llene subotiquín casero de Tamiflu. Y si hay que comprar algo más, se compra.Faltaba más. Les invito a leer el excelente artículo que Antonio Muropublica sobre ello en el próximo número de la revista. "José Antonio Campoy</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1140510118353848302006-02-21T00:21:00.000-08:002006-02-21T00:22:28.566-08:00A importância da resposta "não sei".<div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Se ainda não sabes qual é a tua verdadeira vocação, imagina a seguinte cena:<br />Estás a olhar pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali... aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta: - Será que vai chover hoje?<br />Se responderes "com certeza..." - a tua área é Vendas: - o pessoal de Vendas é o único que tem sempre a certeza de tudo.<br />Se a resposta for "sei lá, estou a pensar noutra coisa..." - então a tua área é Marketing: - o pessoal de Marketing está sempre a pensar naquilo em que os outros não estão a pensar.<br />Se responderes "sim, há uma boa probabilidade..." - És da área de Engenharia: - o pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.<br />Se a resposta for "depende..." - nasceste para Recursos Humanos: - uma área em que qualquer facto estará sempre na dependência de outros factores.<br />Se responderes "ah, a meteorologia diz que não..." - Então és da área de Contabilidade: o pessoal da Contabilidade confia mais nos dados no que nos próprios olhos.<br />Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuva": - então o teu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer mudança de tempo.<br />Agora, se responderes "não sei"... há uma boa chance de teres uma carreira de sucesso e chegares a director da empresa.<br />De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei" quando não sabe. Os outros 99 acham sempre que precisam de ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação. Não sei é sempre uma resposta que economiza o tempo de toda a gente e predispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de uma tomada de decisão.<br />Parece simples, mas responder "não sei" é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa. Por quê? Eu, sinceramente, "não sei".<br />MAX GEHRINGER </span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1132307763533811522005-11-18T01:08:00.000-08:002005-11-18T01:56:03.590-08:00Portugal: Nove séculos, dez bandeiras<span style="color:#ffff66;">in "Expresso", Lisboa, 08 de Junho de 2002.<br /><br />Texto de Isabel Oliveira, com Manuel Rufino Teixeira</span><br /><br /><span style="color:#ffcc33;">Num momento em que se discute o regresso dos símbolos nacionais às escolas primárias, na convicção de que de pequenino se aprende a ser português e a valorizar o que é nosso, é importante ter em conta que a Bandeira Nacional constitui, antes de mais, uma «assinatura» ou «divisa» de um Estado. Deste modo, estudar a evolução da nossa bandeira implica um profundo conhecimento da História deste cantinho à beira-mar plantado.</span><br /><br /><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/808/1629/320/bandeiraPort1.jpg" border="0" /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffcc33;">1143-1185: D. Afonso I a D. Sancho I</span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffcc33;"></span></strong></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="color:#ffcc33;">Portugal já foi representado por dez bandeiras, nove referentes à monarquia e uma imposta pelos republicanos, cada uma delas espelhando os valores mais sagrados para o poder vigente.</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffcc33;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffcc33;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffcc33;">O nosso primeiro estandarte, dos tempos da fundação da nacionalidade, tinha a Cruz de Cristo sobre um fundo branco. Não admira: «De prata, uma cruz, de azul» era esta a descrição heráldica do escudo de D. Afonso Henriques, herdada, segundo se diz, de seu pai, Henrique de Borgonha. Esta bandeira simbolizou Portugal desde a sua independência - em 1143 - até 1185, se bem que durante este período se tenha registado uma evolução natural da representação pátria: de acordo com Trindade Coelho, esta advém da alteração introduzida por D. Afonso Henriques no seu escudo quando foi aclamado Rei: a entrada de um elemento novo na composição do brasão, os besantes ou dinheiros, cujo significado heráldico é o de resgate ou o direito de cunhar moeda.</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffcc33;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffcc33;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffcc33;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffcc33;"></span></div><br /><br /><p><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/808/1629/320/bandeiraPort2.jpg" border="0" /><span style="color:#ff9900;">1185-1248: Sancho I a D. Afonso III</span></p><p align="justify"><span style="color:#ffcc33;">Sucede-lhe no trono o seu filho D. Sancho I, que promove as «quinas» - escudetes em azul carregados de besantes a branco - que se dizem representar as cinco chagas de Cristo crucificado, enquanto que os 25 besantes, acrescidos dos cinco do escudete final, representariam as 30 moedas da traição de Judas.<br />Saliente-se, no entanto, que os besantes não eram inicialmente cinco em cada escudo, aparecendo mais frequentemente 11. Para muitos historiadores, este brasão nunca chegou a tomar a forma de bandeira. A segunda insígnia perdurou até 1248, sendo adoptada por D. Afonso II (Rei entre 1211 e 1223) e D. Sancho II (1223-1248). Estava-se perante um compromisso entre a força das armas (escudos ou escudetes) e a simbologia da cruz.</span></p><p align="justify"></p><p><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/808/1629/320/bandeiraPort3.jpg" border="0" /></p><p><span style="color:#ff9900;">1248-1385: D. Afonso III a D. João I</span></p><p><span style="color:#ffcc33;">Não sendo o primogénito de seu pai, D. Afonso III (1248-1279), «o Bolonhês» - cognome atribuído por ter casado com D. Matilde, condessa de Bolonha - não deveria usar as armas paternas sem «diferença», de acordo com as práticas da heráldica da época. A sua união posterior com D. Beatriz de Castela ditaria a introdução de uma borda vermelha castelada a ouro.<br />O facto de ter sido Afonso III quem conquistou definitiva e completamente o Algarve levou à convicção de que os castelos representavam o território. Trata-se, no entanto, de uma ideia errada, já que nesta altura o número de castelos ainda era variável, tal como o número de besantes nos escudetes.</span></p><p></p><p></p><p></p><p><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/808/1629/320/bandeiraPort4.jpg" border="0" /></p><p><span style="color:#ff9900;">1481-1495: D. João I</span></p><p><span style="color:#ffcc33;">O estandarte vermelho e branco permaneceu intocável com D. Dinis (1261-1325), D. Afonso IV (1325-1357), D. Pedro I (1357-1367) e D. Fernando (1367-1383).<br />A Dinastia de Avis, iniciada com D. João I em 1385, traz consigo uma modificação de fundo na bandeira, ao incluir na bordadura vermelha as quatro pontas da cruz florida desta Ordem. Na realidade, estas eram já as suas armas como mestre de Avis. O número de besantes é reduzido, embora ainda não esteja fixado nos actuais cinco.<br />D. Duarte (1433-1438) mantém a simbologia e o mesmo acontece com D. Afonso V (1438-1481).</span></p><p><span style="color:#ffcc33;">No reinado de D. João II, entre 1481 e 1495, dá-se uma espécie de regresso à última bandeira da dinastia afonsina, embora só com sete castelos. Os escudetes azuis continuam a formar uma cruz, mas são endireitados, ficando todos a apontar para baixo, e a cruz de Avis é retirada. Nesta que é a última bandeira armorial usada como pavilhão «nacional», os castelos aparecem frequentemente em número de sete.<br />Caberia a D. Manuel I (1495-1521) uma transformação significativa ao símbolo nacional: numa altura em que se começam a usar as bandeiras rectangulares com um brasão no centro em vez das bandeiras armoriais quadradas, o fundo mantém-se branco, mas existe apenas um escudo peninsular (no interior os cinco escudetes azuis, na forma original, debruados a vermelho com os sete castelos a ouro) encimado por uma coroa real, aberta.</span></p><p><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/808/1629/320/bandeiraPort5.jpg" border="0" /></p><br /><br /><p><span style="color:#ff9900;">1495-1557: D. Manuel I a D. João III</span></p><p align="justify"><span style="color:#ff9900;">Não é por acaso que a coroa aparece pela primeira vez com D. Manuel I, na altura em que Portugal conhece o apogeu da expansão marítima: à expansão africana juntar-se-ia a chegada de Vasco da Gama à Índia e a descoberta, por Pedro Álvares Cabral, do Brasil. Ao intitular-se Rei de Portugal e dos Algarves «de aquém e de além mar, senhor da navegação e da conquista da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia», ficou a ser o símbolo de ouro da História de Portugal. D. João III (1521-1557) segue-lhe as pisadas.Em 1557, no reinado de D. Sebastião, impõem-se duas alterações: a coroa passou a ser fechada, a exemplo de outros monarcas europeus, e o número de besantes em cada escudete é fixado em cinco, como foi fixado o número de castelos na bordadura (sete).</span></p><p align="justify"></p><p></p><p></p><p><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/808/1629/320/bandeiraPort6.jpg" border="0" /></p><br /><br /><p><span style="color:#ff9900;">1557-1816: D. Sebastião a D. João VI</span></p><p><span style="color:#ffcc66;">É esta a bandeira que prevalece com o cardeal D. Henrique (1578-1580), com D. António, prior do Crato (Junho-Agosto de 1580 no Continente, 1580-1583 em algumas ilhas dos Açores, nomeadamente a Terceira), com a dinastia filipina e boa parte da dinastia de Bragança. D. João IV (1640-1656) limitou-se a mudar o formato do escudo (ponta redonda), cabendo a D. Pedro II (1683- 1706) a adaptação do brasão às mais recentes modas, passando a coroa a ter cinco hastes em vez de apenas três.<br />Com D. João V, a coroa «virou» forrada de um barrete vermelho e o escudo terminava em bico contracurvado, no formato dito francês. Só no reinado de D. João VI (1816-1826), quando as invasões napoleónicas forçam a Corte a fugir para o Brasil, se inaugura uma nova bandeira: a chamada brasileira.</span></p><p></p><p></p><p><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/808/1629/320/bandeiraPort7.jpg" border="0" /><span style="color:#ff9900;">1816-1826: D. João VI a D. Pedro IV</span></p><p align="justify"><span style="color:#ffcc66;">A esfera armilar, um antigo emblema pessoal de D. Manuel e já usado na bandeira das naus da carreira do Brasil, foi apropriadamente acrescentada por este à bandeira real, para simbolizar o Reino de Portugal e Brasil, sendo a coroa colocada em cima da esfera. O escudo volta a ter a ponta redonda, no formato português.A última bandeira da monarquia, que é talvez a mais conhecida entre nós, surge em 1828, durante a regência de D. Pedro IV, que herdou a coroa portuguesa por morte do irmão primogénito e foi Rei durante alguns meses do ano de 1834. Metade azul (lado esquerdo), metade branca, o escudo está colocado rigorosamente no meio, já liberto da esfera armilar, mas idêntico ao anterior. É também designada como a bandeira constitucional e representaria o nosso país até 1910, quando foi proclamada a República.</span></p><p align="justify"><span style="color:#ffcc66;">A última bandeira da monarquia, que é talvez a mais conhecida entre nós, surge em 1828, durante a regência de D. Pedro IV, que herdou a coroa portuguesa por morte do irmão primogénito e foi Rei durante alguns meses do ano de 1834. Metade azul (lado esquerdo), metade branca, o escudo está colocado rigorosamente no meio, já liberto da esfera armilar, mas idêntico ao anterior. É também designada como a bandeira constitucional e representaria o nosso país até 1910, quando foi proclamada a República. </span></p><p align="justify"></p><p><span style="color:#ff9900;"></span></p><br /><br /><p></p><p></p><p><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/808/1629/320/bandeiraPort8.jpg" border="0" /></p><br /><br /><p><span style="color:#ff9900;">1826-1910: D. Pedro IV a D. Manuel II</span></p><p><span style="color:#ffcc66;">Ainda hoje, nas manifestações de monárquicos, surgem misturadas as bandeiras tradicionais (brancas) e as do Liberalismo (azuis e brancas) em pacífico convívio.<br />Com a implantação da República, as cores de uma nova bandeira são aprovadas pelo Governo em 29 de Novembro de 1910 e ratificadas na Assembleia, em 19 de Julho de 1911: verde e vermelho, ocupando a área verde os 2/5 da área total da bandeira e a vermelha os 3/5 restantes. Ao centro, o brasão da República, constituído por um escudo (de novo em formato português) sobreposto a uma esfera armilar, cujo diâmetro é igual a metade da altura da bandeira. As cores representam um corte radical em relação às bandeiras da monarquia, mas note-se que o brasão se manteve praticamente sem alterações desde 1481.</span></p><p></p><p></p><p><span style="color:#ff9900;"></span></p><p><span style="color:#ff9900;"></span></p><p></p><p><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/808/1629/320/bandeiraPort9.jpg" border="0" /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1132056051058041312005-11-15T03:57:00.000-08:002005-11-15T04:00:51.066-08:00A indústria do petróleo e suas consequências<div align="justify">in <a href="http://peakoilportuguese.blogspot.com/">http://peakoilportuguese.blogspot.com/</a><br /><br /><br />Por George Monbiot</div><div align="justify">A negação da mudança climática atravessou quatro etapas. Primeiro o lobbye dos combustíveis fósseis propalou que o aquecimento global era um mito. Depois concordaram que ele estava a ocorrer, mas insistiram que era uma coisa boa: podíamos cultivar vinho nas Pennines e tirar férias mediterrânicas em Skegness. Depois admitiram que os malefícios superavam os benefícios, mas disseram que custaria mais combatê­‑los do que tolerá­‑los. Agora eles atingiram a etapa 4. Eles anuíram que seria mais barato prevenir do que negligenciar, mas mantiveram que agora é tarde demais. Este é o seu argumento mais persuasivo.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://photos1.blogger.com/blogger/6827/458/1600/brickwall-7in.jpg"></a><br />Hoje, os climatologistas do Snow and Ice Data Centre vão publicar os resultados da última observação por satélite do gelo do oceano Árctico [1]. Parece que a cobertura deste mês será a mais baixa alguma vez registada. O Árctico, avisam, poderia já ter atingido o ponto de ruptura: o momento para lá do qual o aquecimento se torna irreversível [2]. Conforme o gelo desaparece, a superfície do mar torna-se mais escura, absorvendo mais calor. Menos gelo se forma, por isso mais escuro o mar se torna, e assim progressivamente.No mês passado, a New Cientist noticiou que algo similar está a acontecer na Sibéria. Pela primeira vez, há registo de que o permafrost [camadas permanentemente geladas]ocidental da Sibéria está a derreter [3]. À medida que isso acontece, liberta o metano armazenado na turfa. O metano tem um impacto vinte vezes superior ao dióxido de carbono no aquecimento da atmosfera. Quanto mais gás a turfa libertar, mais quente o mundo se tornará, e mais o permafrost derreterá.Há duas semanas atrás, cientistas da Universidade de Cranfield descobriram que os solos na Grã-Bretanha têm estado a libertar o carbono que contêm: conforme a temperatura sobe, a decomposição da matéria orgânica acelera, o que causa mais aquecimento, o que causa mais decomposição. O solo deste país já libertou dióxido de carbono suficiente para neutralizar os cortes de emissões que realizamos desde 1990 [4].Estes são exemplos de feedback positivo: efeitos de auto-reforço que, uma vez despoletados, são difíceis de travar. Estão a fazer-se sentir muito antes do que era suposto. O painel intergovernamental sobre mudança climática, que prevê até onde a temperatura mundial é provável subir, ainda não teve tempo de incluí-los nos seus cálculos. A corrente previsão – de 1,4 para 5,8 graus neste século – é quase certamente muito baixa.Há uma semana, eu diria que se é tarde demais, então um factor sobre todos os outros é responsável: o peso esmagador dos grandes negócios na política económica. Proibindo os governos de intervir efectivamente no mercado, as corporações obrigam-nos a não fazer nada a não ser esperar e olhar enquanto o planeta coze. Mas na quarta­‑feira descobri que isso não é assim tão simples. Numa conferência organizada pelo Building Research Establishment, testemunhei uma coisa extraordinária: as companhias a solicitar regulação mais dura, e o governo a recusar conceder [5].Os gestores ambientais da BT e da Jonh Lewis (que detém a Waitrose) queixaram-se de que sem padrões elevados a que toda a gente tenha que se conformar, as suas companhias põem­‑se a elas próprias em desvantagem se tentarem ser ecológicas. «Tudo isso conta», disse o homem de Jonh Lewis, «são custos, custos e mais custos». Se ele comprar iluminação amiga do ambiente e os seus competidores não, ele perde. Como resultado, disse, «eu dei as boas vindas à Energy Performance of Buildings Directive [Directiva de Desempenho de Energia dos Edifícios] da UE, pois vai forçar os retalhistas a tomar esses assuntos a sério» [6]. Sim, eu ouvi o grito do unicórnio: um executivo corporativo a dar as boas vindas a uma directiva europeia.E do governo? Nada. Elliot Morley, o ministro para a mudança climática propôs-se fazer tão pouco quanto lhe fosse permitisse. Os responsáveis do Departamento de Comércio e Indústria, em resposta a um gemido colectivo dos homens de fato, insistiram que as medidas que algumas companhias queriam seriam «uma indevida intervenção no mercado».Foi extremamente frustrante. Os homens de fato tinham vindo para revelar tecnologias do tipo que realmente poderia salvar o planeta. Os arquitectos do Atelier Ten tinham desenhado um sistema de refrigeração inspirado nas galerias escavadas pelas térmites. Instalando um labirinto de betão nas fundações, eles poderiam manter mesmo um grande edifício num sítio quente – como o centro de artes que tinham construído em Melbourne – a uma temperatura constante sem ar condicionado [7]. A única energia de que precisavam era para comandar os ventiladores que puxam o ar frio para cima, usando 10% da electricidade requerida para sistemas de ventilação normais.O homem de uma companhia chamada PB Power explicou como os 400 megawatts de resíduos quentes despejados para o Tamisa pela central eléctrica a gás em Barking poderiam ser aproveitados para aquecer as casas circundantes. Uma firma chamada XCO2 projectou uma turbina de vento praticamente silenciosa, que se dependura, como uma corda de roupa, de um eixo vertical. Pode ser instalada no meio de uma cidade sem perturbar ninguém.Só estas três tecnologias poderiam reduzir as emissões de carbono em milhões de toneladas sem causar qualquer declínio da nossa qualidade de vida. Como milhares de outras, elas estão prontas para arrancar imediatamente e quase universalmente. Mas o seu uso não será alargado enquanto os governo não agirem: continua a ser mais barato para as companhias instalar as velhas tecnologias. E o governo não agirá porque isso seria «uma indevida intervenção no mercado».Essa não foi, descobri agora, a primeira vez que as corporações solicitaram regulação. Em Janeiro, o presidente da Shell, Lord Oxburgh, insistiu que «os governos em países desenvolvidos precisam de introduzir taxas, regulações ou planos... para aumentar os custos da emissão de dióxido carbono» [9]. Ele listou as tecnologias requeridas para substituir os combustíveis fósseis, e observou que «nada disso irá acontecer se o mercado ficar entregue a si próprio». Em Agosto as cabeças da United Utilities, British Gas, Scottish Power e da National Grid juntaram-se aos Amigos da Terra e Greenpeace no apelo por «regulação mais dura para o ambiente urbano» [10].Chega da demanda perpétua dos thinkthanks para «tirar o governo das costas dos negócios». Qualquer firma que queira desenvolver novas tecnologias quer novas regras mais duras. É a regulação que cria o mercado.Então porque é que o governo não age? Porque compactua com as companhias sujas contra as limpas. A desregulação tornou-se o teste da sua virilidade: o sinal de que deixou para trás os maus velhos tempos do planeamento económico. Sir David Arculus, o homem nomeado por Blair para dirigir a Better Regulation Task Force [Equipa de Trabalho para Melhor Regulação] do governo, é também vice­‑presidente da Confederação da Indústria Britânica, a voz mais insistente na necessidade de pôr o mercado à frente da sociedade. É difícil de imaginar um conflito de interesses mais óbvio.Não acredito que seja tarde demais para minimizar a mudança climática. Muita da evidência sugere que poderíamos ainda impedir o ecossistema de derreter, mas só reduzindo as emissões de gases de efeito estufa em 80% até 2030. Estou a trabalhar num livro que mostra como isso pode ser feito, tecnicamente e politicamente. Mas tornou-se agora claro para mim que o obstáculo não é o mercado mas o governo, acenando um tratado com orelhas de cão que prova algum ponto num debate que o resto do mundo esqueceu.________</div><div align="justify">[1] Isto foi reportado por Steve Connor, no dia 16 de Setembro de 2005. <a href="http://www.truthout.org/issues_05/091605EA.shtml">Global warming ‘past the point of no return’</a>. The Independent. Mas o centro acabou de anunciar que os seus resultados não serão publicados até ao final do mês. <a href="http://nsidc.org/news/">http://nsidc.org/news/</a></div><div align="justify">[2] Steve Connor, ibid.</div><div align="justify">[3] Fred Pearce, “Climate warning as Siberia melts”. New Scientist, 11 de Agosto de 2005.</div><div align="justify">[4] John Pickrell, “Soil may spoil UK’s climate efforts”. New Scientist, 7 de Setembro de 2005.[5] Resource ‘05, 13-15 Setembro de 2005. BRE, Watford.</div><div align="justify">[6] Bill Wright, director de energia e ambiente, John Lewis Partnership.</div><div align="justify">[7] Ver <a href="http://www.atelierten.com/ourwork/profiles/0513-federation-square.pdf">http://www.atelierten.com/ourwork/profiles/0513-federation-square.pdf</a>.[</div><div align="justify">8] Quiet Revolution 6kW. Brochura da XCO2. Offord St, London. <a href="http://www.xco2.com/quietrevolution">www.xco2.com/quietrevolution</a></div><div align="justify">[9] Lord Oxburgh, 27 de Janeiro de 2005. Citado no comunicado de imprensa da Greenpeace: <a href="http://www.greenpeace.org.uk/climate/climate.cfm?ucidparam=20050210110220">Shell Chair urges government to act now on climate change</a>.</div><div align="justify">[10] Tony Juniper et al, Letter to Margaret Beckett and other ministers, 1 Agosto de 2005. Disponível a pedido aos Amigos da Terra [Friends of the Earth].Fonte:<a href="http://www.infoalternativa.pt.vu/">Informação alternativa</a><br /> </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1131440593160879802005-11-08T00:59:00.000-08:002005-11-08T01:03:13.173-08:00Sem comentários!<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/808/1629/1600/cunhas.0.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/808/1629/320/cunhas.0.jpg" border="0" /></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1130925921388925572005-11-02T01:57:00.000-08:002005-11-02T02:05:21.390-08:00Galp como asilo de protegidos com ordenados chorudosAlguém me arranja uma cunha na GALP??? Era a manchete do Expresso<br /><br />A nossa petrolífera tem vindo a ser albergue de parasitas e toca de<br />incompetentes. Veja-se:<br />Um quadro superior da GALP, admitido em 2002, saiu com uma indemnização de 290.000 euros, em 2004. Tinha entrado na GALP pela mão de António Mexia e saiu de lá para a REFER, quando Mexia passou a ser Ministro das O.P. e Transportes... O filho de Miguel Horta e Costa, recém licenciado, entrou para lá com 28 anos e a receber, desde logo, 6600 euros mensais. Freitas do Amaral foi consultor da empresa, entre 2003 e 2005, por 6350 euros/mês, além de gabinete e seguro de vida no valor de 70 meses de ordenado. Manuel Queiró, do PP, era administrador da área de imobiliário, 8.000 euros/mês. A contratação de um administrador espanhol passou por lhe ser oferecido 15 anos de antiguidade (é o que receberá na hora da saída). Pagamento da casa e do colégio dos filhos, entre outras regalias.<br />Guido Albuquerque, cunhado de Morais Sarmento, foi sacado da ESSO para a GALP.<br />Custo: 17 anos de antiguidade, ordenado de 17.400 euros e seguro de vida<br />igual a 70 meses de ordenado.<br />Ferreira do Amaral, presidente do Conselho de Administração um cargo não executivo, era remunerado de forma simbólica: três mil euros por mês, pelas presenças.<br />Mas, pouco depois da nomeação, passou a receber PPRs no valor de 10.000 euros, o que dá um ordenado "simbólico" de 13.000 euros...<br />Outros exemplos avulsos: um engenheiro agrónomo que foi trabalhar para a área financeira a 10.000 euros por mês; a especialista em Finanças que foi para Marketing por 9.800 euros/mês...<br />Neste momento, o presidente da Comissão executiva ganha 30.000 euros e os vogais 17.500.<br />Com os novos aumentos, Murteira Nabo passa de 15.000 para 20.000 euros mensais. A GALP é o que é, não por culpa destes senhores, mas sim dos amigos que ocupam, à vez, a cadeira do poder. É claro que esta atitude, émula do clássico "é fartar, vilanagem", só funciona porque existe uma inenarrável parceria GALP/Governo.<br />Esta dupla, encarregada de "assaltar" o contribuinte português de cada vez que se dirige a uma bomba de gasolina, funciona porque metade do preço de um litro de combustível vai para a empresa e, a outra metade, para o Governo. Assim, este dream team à moda de Portugal, pode dar cobertura a um bando de sanguessugas que não têm outro mérito senão o cartão de militante. Ou o pagamento de um qualquer favor político...Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1130925400760377442005-11-02T01:55:00.000-08:002005-11-02T02:13:09.020-08:00Subsistema de saúde dos JornalistasDivulguem!!! Vejam a escandaleira deste governo!!! E confiem na objectividade da análise jornalística!!! Confiem neles!!! É mais um >escândalo.... Agora com os JORNALISTAS!!! Porque é preciso ter os jornalistas na mão... O subsistema de saúde destes pardais é INTOCÁVEL!!! A caixa de previdência e abono de família dos jornalistas é dirigida por uma comissão administrativa cuja presidente é a mãe do ministro António Costa e do Director-Adjunto da Informação da Sic, Ricardo Costa (Maria Antónia Palla Assis Santos - como não tem o "Costa", passa despercebida...). O inefável Ministro José António Vieira da Silva declarou, em Maio, último que esta caixa manteria o mesmo estatuto! Isso inclui regalias e compensações muito superiores às vigentes na função pública (ADSE), SNS e os outros subsistemas de saúde. É só consultar a tabela de reembolsos anexa.... Mas este escândalo não será divulgado pela comunicação social, porque é parte interessada (interessadíssima!!!) pelo há que o divulgar ao máximo por esta via!!! Passa esta mensagem ao máximo de pessoas que conseguires!!!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1129638587151533102005-10-18T05:28:00.000-07:002005-10-18T05:29:47.156-07:00REFORMAS À SÓCRATES<span style="font-size:130%;color:#ffccff;">APESAR de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado. A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador. A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.<br />Salário:<br />Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses. A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros – a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco.<br />Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate em Moçambique já depois do 25 de Abril, e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro. Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel. </span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1127830631658348402005-09-27T07:14:00.000-07:002005-09-27T07:19:47.290-07:00Cavacologia<div align="justify">João Cardoso Rosas in Diário Económico SEt 2005<br /><br />Os comentadores multiplicam discursos sobre as intenções, estratégias e pensamentos de Cavaco. A Cavacologia é uma das mais interessantes ciências esotéricas do momento. Assenta as suas bases científicas no facto de a principal fonte do saber, o Prof. Cavaco Silva, nada dizer sobre aquilo que interessa. Desta forma, toda a especulação é autorizada. Os comentadores multiplicam discursos sobre as intenções, estratégias e pensamentos de Cavaco. Cada um faz o que pode e eu não quero ser excepção. Tomemos pois a Cavacologia a sério, analisando o seu problema central nas várias vertentes que o compõem:a) Cavaco é de direita ou de esquerda? Tendo sido responsável por um importante processo de liberalização da economia portuguesa, Cavaco não é um liberal clássico ou de direita. Ele foi também responsável – e devia orgulhar-se disso –pelo reforço do débil Estado social português. Em termos culturais, será certamente mais conservador do que liberal, mas não se lhe conhecem posições excessivamente ideológicas ou fundamentalistas. No pensamento e na acção, Cavaco não pertence às direitas típicas, nem à liberal, nem à conservadora. Mas, como terá de representar as direitas num espectro político que se divide sempre a meio, corre o risco de ficar prisioneiro das suas estratégias. Isso coloca a questão da sua relação com os partidos que o apoiam.b) Cavaco é dependente ou independente dos partidos? Embora tenha sido homem de partido, Cavaco soube enfrentar no passado – até que se cansou – os seus inimigos internos. Recentemente, demarcou-se do grotesco PSD de Santana Lopes. Combateu-o em público e em privado. Portanto, não parece que Cavaco se coloque facilmente na dependência dos partidos que o apoiam, sendo até mais provável que, devido ao peso simbólico do múnus presidencial, venham a ser os partidos da direita a tornar-se reféns de Cavaco. Isto coloca o problema de saber o que fará ele a partir de Belém.c) Como interpreta Cavaco os poderes presidenciais? Será que pretende, como Soares, “marcar” o governo e criticar constantemente a acção governativa em público? Enquanto primeiro-ministro, Cavaco sempre se queixou desse tipo de actuação por parte de Soares enquanto presidente. Não é de crer que venha agora a ter uma actuação semelhante à que sempre criticou. Fora de circunstâncias excepcionais, como a do desastroso governo Santana Lopes, Cavaco será mais discreto, tal como Sampaio. Mas terá a vantagem de vir da área da oposição ao governo e, como tal, de favorecer os acordos de regime necessários para que algumas políticas públicas estruturais não mudem antes mesmo de serem testadas. O que conduz à próxima questão.d) Cavaco é bom para Sócrates, ou Soares seria melhor? Esta questão pode parecer excessivamente especulativa mas, recorde-se, essa é uma característica geral da Cavacologia. Do ponto de vista ideológico, Cavaco está mais próximo de Sócrates, embora sem coincidir com ele. Nos últimos dez anos, Soares tornou-se mais anti-liberal, anti-globalização e anti-americano, o que o afasta de Sócrates. Estas diferenças, combinadas com a interpretação soarista dos poderes presidenciais, constituem um mau cenário para o primeiro-ministro. Resta saber se o voto dos eleitores do centro-esquerda que votaram Sócrates e agora votarão Cavaco será suficiente para afastar tal cenário. Isso conduz-nos à última questão.e) Cavaco apoia-se nas partes mais dinâmicas, ou nas franjas mais engordadas da sociedade portuguesa? Esta é uma interrogação fundamental. Teme-se, com razão, ver Cavaco rodeado pelos barões dos seus governos. Aqueles que não deixaram qualquer legado de serviço público. Aqueles que se serviram da sua estada no poder para ganhar vantagem nos negócios e agora se querem servir dos seus negócios para ganhar vantagem no poder. Esses apoiantes de Cavaco apenas o desapoiam. Se forem eles a rodeá-lo, então Cavaco tem boas chances de perder. Um outro António Barreto incitará o “povo de esquerda”. Um novo Rui Veloso entoará o “rock da liberdade”.<br />João Cardoso Rosas é professor universitário e assina esta coluna três vezes por mês às terças-feiras.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1127830413375854492005-09-27T07:11:00.000-07:002005-09-27T07:14:13.866-07:00Sobre OTAOta<br />Atribuido a Miguel Sousa Tavares<br />Uma história de 2 aeroportos:<br />Áreas: Aeroporto de Málaga: 320 hectares, Aeroporto de Lisboa: 520 hectares.<br />Pistas: Aeroporto de Málaga: 1 pista, Aeroporto de Lisboa: 2 pistas.<br />Tráfego (2004): Aeroporto de Málaga: 12 milhões de passageiros, taxa decrescimento,7% a 8% ao ano. Aeroporto de Lisboa: 10,7 milhões de passageiros, taxa de crescimento 4,5% ao ano.<br />Soluções para o aumento de capacidade:<br />Málaga: 1 novo terminal, investimento de 191 milhões de euros,capacidade 20 milhões de passageiros/ano. O aeroporto continua a 8 Km da cidade e continua a ter uma só pista.<br />Lisboa: 1 novo aeroporto, 3.000 a 5.000 milhões de euros,solução faraónica a 40Km da cidade.<br />É o que dá sermos ricos com o dinheiro dos outros e pobres comO próprio espírito. Ou então alguém tem de tirar os dividendos dos terrenos comprados nos últimos anos. Ninguém investiga isto? É preciso fazer alguma coisa. Pelo menos divulguem, ou faremos parte de "Otários"silenciososUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1127484587312389382005-09-23T07:08:00.000-07:002005-09-23T07:09:47.313-07:00Curiosidades HilariantesSabiam que...<br /> Que durante a Guerra de Sucessão, quando as tropas voltavam para o<br /> quartel<br /> após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa: "0<br /> Killed"<br /> (zero mortos)?<br /> Daí surgiu a expressão O.K.para indicar que tudo está bem.<br /> <br /> <br /> Que quando os conquistadores ingleses chegaram a Austrália, se<br /> assustaram<br /> ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis?<br /> Imediatamente chamaram um nativo (os aborígines australianos eram<br /> extremamente pacíficos) e perguntaram qual nome do bicho. O índio<br /> sempre<br /> repetia "Kan Ghu Ru", e portanto o adaptaram a inglês,<br /> Kanguroo"(canguru).<br /> Depois, os lingüistas determinaram o significado,que era muito claro:<br /> os<br /> indígenas queriam dizer: "não te entendo".<br /> <br /> <br /> Que a parte do México conhecida como Yucatan vem da Época da<br /> conquista,<br /> quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse<br /> lugar?<br /> O índio respondeu: "Yucatan". Mas o espanhol não sabia que ele estava<br /> informando: "não sou daqui".<br /> <br /> <br /> Que antigamente, na Inglaterra, não se podia fazer Sexo sem o<br /> consentimento<br /> do Rei (a não ser que se tratasse de um membro da família real)?<br /> Quando queriam fazer amor, tinham que pedir para o monarca, que lhes<br /> entregava uma placa, que deviam colocar na frente da porta seu quarto<br /> enquanto tivessem relações. A placa dizia "Fornication Under Consent<br /> of<br /> the<br /> King". Essa é a origem da palavra inglesa "fuck"!<br /> <br /> <br /> Que na antiguidade, quando ao casais se casavam e iam para casa para<br />a<br /> noite de núpcias os vizinhos e parentes desenhavam uma lua com mel na<br /> porta<br /> da casa para dar sorte. Dai a expressão "lua de mel".Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1127484285181335362005-09-23T07:03:00.000-07:002005-09-23T07:04:45.186-07:00CASA PIA: o célebre mail reencaminhado de autor desconhecido"Leiam edivulguem para que seja qual for a verdade não morra solteira. Se nada disto for verdade onde é que ela está e pela ansiedade de muita gente a explosão deve queimar gente muito importante ...> > 1- Eurico de Melo é o deputado europeu identificado no Caso do Parque. Chegou a ser assinalado por comportamento pedófilo em Bruxelas pela Interpol. Desapareceu da vida política por isso. Porque é que CunhaRodrigues e Laborinho Lúcio abafaram o caso?> > 2- Porque é que vários prostitutos do Parque Eduardo VII (alguns da Casa Pia) identificaram Paulo Portas e a PJ os ignora?> > 3- Porque é que se reacende a "ligação" Paulo Portas/CinhaJardim?> > 4- Porque é que o Conselho de Ministros manteve completo silêncio até hoje sobre a denúncia do Le Point, reiterada por Rui Araújo na SIC, de que há dois ministros pedófilos no governo?> > 5- Porque é que Adelino Granja e principalmente Pedro Namora pediram tão insistentemente a demissão do ministro da Saúde?> > 6- Que ligações existem entre Jorge Coelho e Paulo Portas?> > 7- Porque é que Jorge Coelho, enquanto ministro da Administração Interna telefonou às 4 da manhã para o Director Nacional da PSP para obrigar os agentes que levaram Paulo Portas para a esquadra a "esquecer"tudo? Os dois agentes surpreenderam Portas no Parque Eduardo VII, ignoraram o seu estatuto dedeputado e levaram-no para a esquadra?> > 8 - Qual o papel da Dr.ª Fátima Galhardas, mulher do ex-director do SIS, TellesPereira, na escolha da "Casa de Elvas"? Ela é a Delegada do Ministério Público em Elvas e a responsável pela entrega de crianças aos cuidados das amas da Segurança Social. Gertrudes Nunes, dona da "Casa de Elvas", era ama da Segurança Social - que coincidência!> > 9 - Porque é que há alunos da Casa Pia que não quiseram voltar à PJ para serem interrogados de novo?> > 10 - Porque é que os interrogatórios feitos por Dias André e Rosa Mota a alunos da Casa Pia não foram gravados em vídeo ou pelo menos em áudio como acontece em qualquer país civilizado? > > Tiveram medo de registar a violência? Leia-se Barra da Costa, ex-investigador da PJ, no Correio da Manhã de 4 a 8 de Agosto.> > 11 - Que relações existem entre o inspector Dias André e o Eng.ª Miguel Paes do Amaral com Felícia Cabrita no meio?> > 12 - Qual o papel da TVI e o Portugal Diário (Media Capital=Paes do Amaral) neste processo?> > 13 - Que sabe a PJ sobre José Eduardo Moniz enquanto Director de programas da RTP, sua sociedade com Vasco Lourinho em Espanha quando este era correspondente da RTP e com um ex-director da TV Globo, a quem comprava as telenovelas, e que é seu actual sócio com António Parente e Paes do Amaral, no Brasil?> > 14 - Quem são os jornalistas envolvidos neste complot? Quem são os colaboradores da PJ e quem são os que são pagos? Porque é que Tânia Laranjo só agora descobre que andou a ser enganada pela sua muito credível fonte do Ministério Público?> > 15- Porque é que a TVI não consegue ou não pode aprofundar o caso do barco Apollo?> > 16 - Quem são as figuras públicas que aparecem num vídeo feito a bordo de um iate ao largo da Madeira e que está guardado ou foi destruído pela PJ?> > 17 - Quem é a sorridente figura pública que arranjava rapazinhos para o embaixador Carlucci, pedófilo tão compulsivo que chegava a ter ataques de fúria quando não o "serviam"?> > 18 - Porque é que Lisa Albarran era visita regular da Casa Pia e é amiga íntima do célebre "Valquíria", o monitor Paulo César, proxeneta e pedófilo do Colégio Nuno Álvares?> > 19 - Porque é que Lisa Albarran declarou numa entrevista à revista Ego que "também podia dizer que o Artur engatava rapazinhos... o difícil é provar"?> > 20 - Porque é que Lisa Albarran escreveu uma carta de conforto a Bibi e o quis ir visitar? Porque é que a direcção da Cadeia não autorizou?> > 21 - Porque é que José Martins, advogado de Bibi, é o novo advogado de Lisa Albarran?> > 22 - Porque é que Catalina Pestana afirmou que havia jornalistas e outras pessoas a pagar a alunos para, mentindo, denunciar certas pessoas e nunca disse quem são esses jornalistas nem os outros que pagavam? E porque é que de repente, passou a dizer que os alunos não mentem?> > 23 - Porque é que Dias André e Rosa Mota mostraram fotos de Valente de Oliveira, Narana Coissoró e Mota Amaral a Bibi e a alunos da Casa Pia? Porque é que mudaram para as fotos de José Sócrates e João Soares? E depois só Paulo Pedroso?> > 24 - Quem não "permitiu" que Ferro Rodrigues fosse preso e constituído arguido tendo esse acto levado à prisão de Paulo Pedroso?> > 25 - Onde pára o mega-processo contra António Moura Santos (ex-cunhado de Guterres) abafado por Cunha Rodrigues que o entregou a SoutoMoura? Processos de corrupção que ainda vêm do tempo da Alta Autoridade.> > 26 - Que ascendente(s) tem João Guerra sobre Souto Moura? Que segredos lhe conhece?> > 27 - Que segredos de Souto Moura tem Cunha Rodrigues?> > 28 - Que sabe ou que ligação tem Cunha Rodrigues ao tráfico de órgãos humanos na Casa Pia? (A notícia do Semanário tem fundamento.)> > 29 - Que segredos unem Cunha Rodrigues a Laborinho Lúcio?> > 30 - Onde param as fotos "eróticas e pornográficas" de Felícia Cabrita com o Capitão Roby? E que outros telhados de vidro tem ela que a obrigam a "colaborar"?> > 31 - Que é feito do processo do envio de crianças abusadas da Casa Pia de Lisboa para Angola (1975/76) pela Dr.ª Odete Sá (PCP) que agora é braço direito de Catalina Pestana que até aqui detestava? > > 32 - Quem é o senhor Meira, Presidente do Casa Pia Atlético Clube e porque é que convidou Demétrio Alves para o discurso de abertura do ano lectivo em 2001?> > 33 - Porque é que Demétrio Alves, que arranjou emprego a Pedro Namora (PCP) na Câmara de Loures, afirmou nesse discurso que daí um ano "esta Casa Pia não existiria"?> > 34 - Porque é que Catalina Pestana se foi oferecer a Bagão Félix para ser ela a Provedora depois da saída de Luís Rebelo, cortando assim as hipóteses de Demétrio Alves que tinha tudo preparado para o "assalto" com Pedro Namora, Odete Sá e talvez Adelino Granja embora este seja visto como "inferior e tontinho" pelos outros?> > 36 - Que ilegalidades tem a Quinta do Infantado em Loures, construída em terreno agrícola no tempo de Demétrio Alves?> > 37 - Quantos quilos de cocaína negoceia por ano Bibi, o do Benfica? Que ligações tem ele na PJ que até lhe escondem o cadastro?> > 38 - Que ligações tem Demétrio Alves com Pedro Namora? Porque é que o vereador do Turismo (PCP) de Odivelas levou para lá Pedro Namora?> > 39 - A Maçonaria perdeu controle da Casa Pia para a Opus Dei?> > 40 - Porque é que o procurador João Guerra perguntou a vários interrogados: você é da Maçonaria?"> > 41 - Porque é que quis saber se João Soares Louro é da Maçonaria?> > 42 - Porque é que os casapianos ilustres estão calados? Por exemplo: João Soares Louro (Maçonaria), Maldonado Gonelha (Maçonaria), Videira Barreto (Maçonaria).> > 43 - Porque é que Videira Barreto vive aterrorizado e não fala, sabendo tudo o que se passava na CPL?> > 44 - Existe uma "Santa Aliança" dentro da Casa Pia entre os Católicos (Opus Dei ou não) PCP?> > 45 - Porque é que João Guerra está a "eliminar" juizes para que não lhes seja distribuído o processo, utilizando o truque de os ouvir como testemunhas sobre "assuntos laterais" (já lá vão três!) e assim impossibilitando-os legalmente? > > 46 - Porque nem o CDS/PP nem o PSD têm indiciados de pedofilia?> > 47 - Porque é que Durão Barroso fez questão em demonstrar tanta confiança em Souto Moura e Jorge Sampaio chama tão frequentemente o PGR? > > 48 - Qual o verdadeiro significado das palavras de António Costa para Ferro Rodrigues sobre o PGR, no telefonema entre os dois recentemente divulgado? O que prometeu Souto Moura?> > 49 - Porque é que o juiz Rui Teixeira andou à procura de alguém que denunciasse Narana Coissoró e não conseguiu?> > 50 - Porque é que uma funcionária da Casa Pia não diz o que ouviu certa noite, cerca das 9 horas, o Mestre Américo a dizer a umas crianças, numa camarata, obrigando-os a levantarem-se?> > 51 - O que sabe o Bibi de Adelino Granja e Pedro Namora e não quer confessar (um casapiano não denuncia os seus irmãos?...)> > 52 - Se Bibi transportava elementos do Casa Pia Atlético Clube (presidido pelo Sr. Meira) e da Banda de Música, sempre com requisição, de um Director ou responsável como qualquer motorista; e se ninguém podia sair sem autorização do Director, que o porteiro conferia, quem o autorizava a sair, na carrinha, com alunos para os seus "clientes"?> > 53 - Se o porteiro tinha que registar 24 horas por dia as saídas e entradas de qualquer veículo (mesmo exterior à Casa Pia) como é que o Bibi podia fugir a esse controle?> > 54 - Quem foi a senhora toda chique, com ar de "tia" que foi visitar o Bibi a Caxias e implorar-lhe para que não falasse do seu grupo?> > 55 - Quem paga os advogados de Bibi?> > 56 - Que segredos guarda a meia-irmã de Bibi, Isabel Raposo, na Holanda? De que é que tem medo e que acordo fez com Dias André e RosaMota? > > > > "ou é a verdade ou deviam estar a escrever argumentos para Hollywood".> > Enfim, fico sem saber o que dizer. Mas posso garantir duas coisas:> > 1) O dono de uma empresa que detém laboratórios de análises clínicas confirmou-me que Ferreira Diniz utilizava o seus serviços para efectuar análise de hepatites e outras doenças sexuais a miúdos (ele nunca chegoua saber quem eram).> > 2) A pessoa responsável pela logística das deslocações da equipa de futebol da Casa Pia viu, por diversas vezes, Carlos Cruz a falar com Bibi. ">Unknownnoreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1127483604002100412005-09-23T06:52:00.000-07:002005-09-23T06:53:24.020-07:00Reis e DinastiasCompilado a partir de várias fontes:<br /><br />Reis de Portugal<br />Anterior à independência - Condes Portucalenses<br />· <a title="Henrique de Borgonha" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_de_Borgonha">Henrique de Borgonha</a>, <a title="Condado Portucalense" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Condado_Portucalense">Conde de Portucale</a> (r. <a title="1093" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1093">1093</a>-<a title="1112" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1112">1112</a>)<br />o <a title="Teresa de Leão" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teresa_de_Le%C3%A3o">Teresa de Leão</a>, regente na menoridade do filho (r. 1112 - <a title="1128" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1128">1128</a>)<br />· <a title="Afonso I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_I_de_Portugal">Afonso Henriques</a>, Conde de Portucale e depois Rei de Portugal (r. 1112 - <a title="1139" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1139">1139</a>)<br /><br />Primeira Dinastia - <a title="Dinastia de Borgonha" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_de_Borgonha">de Borgonha</a> ou Afonsina<br />1.º <a title="Afonso I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_I_de_Portugal">Dom Afonso I</a> "O Conquistador" (r. <a title="1139" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1139">1139</a> - <a title="1185" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1185">1185</a>), também chamado <a title="Afonso Henriques" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_Henriques">Afonso Henriques</a><br />2.º <a title="Sancho I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sancho_I_de_Portugal">Dom Sancho I</a> "O Povoador" (r. <a title="1185" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1185">1185</a> - <a title="1211" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1211">1211</a>)<br />3.º <a title="Afonso II de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_II_de_Portugal">Dom Afonso II</a> "O Gordo" (r. <a title="1211" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1211">1211</a> - <a title="1233" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1233">1233</a>)<br />4.º <a title="Sancho II de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sancho_II_de_Portugal">Dom Sancho II</a> "O Capelo" (r. <a title="1233" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1233">1233</a> - <a title="1247" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1247">1247</a>)<br />5.º <a title="Afonso III de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_III_de_Portugal">Dom Afonso III</a> "O Bolonhês" (regente <a title="1245" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1245">1245</a> - <a title="1248" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1248">1248</a>; rei <a title="1248" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1248">1248</a> - <a title="1279" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1279">1279</a>)<br />6.º <a title="Dinis de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinis_de_Portugal">Dom Dinis</a> "O Lavrador" (r. <a title="1279" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1279">1279</a> - <a title="1325" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1325">1325</a>)<br />7.º <a title="Afonso IV de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_IV_de_Portugal">Dom Afonso IV</a> "O Bravo" (r. <a title="1325" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1325">1325</a> - <a title="1357" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1357">1357</a>)<br />8.º <a title="Pedro I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_de_Portugal">Dom Pedro I</a> "O Justiceiro" (r. <a title="1357" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1357">1357</a> - <a title="1367" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1367">1367</a>)<br />9.º <a title="Fernando I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_I_de_Portugal">Dom Fernando</a> "O Formoso" (r. <a title="1367" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1367">1367</a> - <a title="1383" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1383">1383</a>)<br />Interregno (<a title="1383" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1383">1383</a> - <a title="1385" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1385">1385</a>)<br />[<a title="Lista de reis de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lista_de_reis_de_Portugal&action=edit&section=2">editar</a>]<br /><a name="Segunda_Dinastia_-_de_Avis_ou_Joanina"></a>Segunda Dinastia - <a title="Dinastia de Avis" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_de_Avis">de Avis</a> ou Joanina<br />A Dinastia de Avis ou Segunda dinastia foi uma dinastia de <a title="Lista de reis de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_reis_de_Portugal">Reis de Portugal</a>, que reinou no país entre <a title="1385" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1385">1385</a> e <a title="1580" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1580">1580</a>. Inicia-se depois da derrota de <a title="Castela" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castela">Castela</a> na <a title="Batalha de Aljubarrota" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Aljubarrota">batalha de Aljubarrota</a> em 14 de Agosto de 1385 e do fim da <a title="Crise de 1383-1385" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_de_1383-1385">crise de 1383-1385</a>, quando o Mestre da <a title="Ordem de Avis" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_de_Avis">Ordem de Avis</a>, <a title="João I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_I_de_Portugal">D. João</a>, filho natural de el-rei <a title="Pedro I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_de_Portugal">D. Pedro I</a> foi aclamdo rei nas cortes de <a title="Cortes de Coimbra" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cortes_de_Coimbra">Cortes de Coimbra</a>. A dinastia de Avis termina depois da morte de <a title="Sebastião de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_de_Portugal">D. Sebastião</a> na <a title="Batalha de Alcácer-Quibir" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Alc%C3%A1cer-Quibir">batalha de Alcácer-Quibir</a> (<a title="24 de Agosto" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/24_de_Agosto">24 de Agosto</a> de <a title="1578" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1578">1578</a>) e da morte sem descendência do sucessor, o seu tio <a title="Henrique I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_I_de_Portugal">D. Henrique</a>. Segue-se a anexação de Portugal por <a title="Espanha" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Espanha">Espanha</a> e a <a title="Dinastia Filipina" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_Filipina">Dinastia Filipina</a>.<br />10.º <a title="João I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_I_de_Portugal">Dom João I</a> "O de Boa Memória" (r. <a title="1385" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1385">1385</a> - <a title="1433" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1433">1433</a>, depois do <a title="Crise de 1383-1385" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_de_1383-1385">Interregno</a>)<br />11.º <a title="Duarte de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Duarte_de_Portugal">Dom Duarte</a> "O Eloquente" (r. 1433 - <a title="1438" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1438">1438</a>)<br />12.º <a title="Afonso V de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_V_de_Portugal">Dom Afonso V</a> "O Africano" (r. 1438 - <a title="1481" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1481">1481</a>)<br />13.º <a title="João II de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_II_de_Portugal">Dom João II</a> "O Príncipe Perfeito" (r. 1481 - <a title="1495" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1495">1495</a>)<br />14.º <a title="Manuel I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_I_de_Portugal">Dom Manuel I</a> "O Venturoso" (r. 1495 - <a title="1521" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1521">1521</a>)<br />15.º <a title="João III de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_III_de_Portugal">Dom João III</a> "O Piedoso" (r. 1521 - <a title="1557" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1557">1557</a>)<br />16.º <a title="Sebastião de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_de_Portugal">Dom Sebastião</a> "O Desejado" (r. 1557 - <a title="1578" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1578">1578</a>)<br />17.º <a title="Henrique I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_I_de_Portugal">Dom Henrique</a> "O Casto" (r. 1578 - <a title="1580" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1580">1580</a>)<br />18.º <a title="António I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_I_de_Portugal">Dom António</a> "Prior do Crato" (r. 1580 no continente; 1580 - <a title="1583" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1583">1583</a> nos <a title="Açores" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7ores">Açores</a>) (1)<br />[<a title="Lista de reis de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lista_de_reis_de_Portugal&action=edit&section=3">editar</a>]<br /><a name="Terceira_Dinastia_-_Filipina.2C_Castelha"></a>Terceira Dinastia - Filipina, Castelhana ou de Habsburgo (também <a title="Lista de reis de Espanha" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_reis_de_Espanha">Reis de Espanha</a>)<br />Ver artigo principal: <a title="Dinastia Filipina" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_Filipina">Dinastia Filipina</a><br />19.º (18.º) <a title="Filipe I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Filipe_I_de_Portugal">Filipe I</a> "O Prudente" (r. <a title="1581" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1581">1581</a> - <a title="1598" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1598">1598</a>) (2)<br />20.º (19.º) <a title="Filipe II de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Filipe_II_de_Portugal">Filipe II</a> "O Piedoso" (r. <a title="1598" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1598">1598</a> - <a title="1621" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1621">1621</a>)<br />21.º (20.º) <a title="Filipe III de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Filipe_III_de_Portugal">Filipe III</a> "O Grande" (r. <a title="1621" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1621">1621</a> - <a title="1640" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1640">1640</a>) - Restauração da Independência<br />[<a title="Lista de reis de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lista_de_reis_de_Portugal&action=edit&section=4">editar</a>]<br /><a name="Quarta_Dinastia_-_Bragan.C3.A7a_ou_Briga"></a>Quarta Dinastia - Bragança ou Brigantina<br />Ver artigo principal: <a title="Dinastia de Bragança" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_de_Bragan%C3%A7a">Dinastia de Bragança</a><br />22.º (21.º) <a title="João IV de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_IV_de_Portugal">Dom João IV</a> "O Restaurador" (r. <a title="1640" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1640">1640</a> - <a title="1656" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1656">1656</a>)<br />23.º (22.º) <a title="Afonso VI de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_VI_de_Portugal">Dom Afonso VI</a> "O Vitorioso" (r. 1656 - <a title="1675" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1675">1675</a>)<br />24.º (23.º) <a title="Pedro II de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_II_de_Portugal">Dom Pedro II</a> "O Pacifico" (regente, <a title="1668" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1668">1668</a> - 1675; rei, 1675 - <a title="1706" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1706">1706</a>)<br />25.º (24.º) <a title="João V de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_V_de_Portugal">Dom João V</a> "O Magnânimo" (r. <a title="1707" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1707">1707</a> - <a title="1750" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1750">1750</a>)<br />26.º (25.º) <a title="José I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_I_de_Portugal">Dom José</a> "O Reformador" (r. 1750 - <a title="1777" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1777">1777</a>)<br />27.º (26.º) <a title="Maria I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_I_de_Portugal">Dona Maria I</a> "A Piedosa" (r. 1777 - <a title="1816" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1816">1816</a>), com <a title="Pedro III de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_III_de_Portugal">Pedro III</a> como consorte (1777 - <a title="1787" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1787">1787</a>)<br />28.º (27.º) <a title="João VI de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_VI_de_Portugal">Dom João VI</a> "O Clemente" (procurador do Reino em nome de sua mãe, <a title="1792" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1792">1792</a> - <a title="1799" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1799">1799</a>; regente, 1799 - 1816; rei, 1816 - <a title="1826" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1826">1826</a>)<br />29.º (28.º) <a title="Pedro IV de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_IV_de_Portugal">Dom Pedro IV</a> "O Rei Soldado" (r. <a title="1826" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1826">1826</a>), também Pedro I, <a title="Imperador do Brasil" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Imperador_do_Brasil">Imperador do Brasil</a><br />30.º (29.º) <a title="Maria II de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_II_de_Portugal">Dona Maria II</a> "A Educadora" (r. 1826 - <a title="1828" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1828">1828</a> e <a title="1834" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1834">1834</a> - <a title="1853" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1853">1853</a>) com <a title="Fernando II de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_II_de_Portugal">Dom Fernando II</a> como consorte (<a title="1837" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1837">1837</a> - 1853)<br />31.º (30.º) <a title="Miguel de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_de_Portugal">Dom Miguel</a> "O Absoluto" (r. 1828 - 1834)<br />[<a title="Lista de reis de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lista_de_reis_de_Portugal&action=edit&section=5">editar</a>]<br /><a name=".28Quinta_Dinastia_-_Bragan.C3.A7a-Saxe-"></a>(Quinta Dinastia - Bragança-Saxe-Coburgo-Gotha ou Bragança-Wettin)<br />32.º (31.º) <a title="Pedro V de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_V_de_Portugal">Dom Pedro V</a> "O Esperançoso" (r. 1853 - <a title="1861" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1861">1861</a>) (3)<br />33.º (32.º) <a title="Luís I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_I_de_Portugal">Dom Luís</a> "O Popular" (r. 1861 - <a title="1889" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1889">1889</a>)<br />34.º (33.º) <a title="Carlos I de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_I_de_Portugal">Dom Carlos</a> "O Diplomata" (r. 1889 - <a title="1908" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1908">1908</a>)<br />35.º (34.º) <a title="Manuel II de Portugal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_II_de_Portugal">Dom Manuel II</a> "O Patriota" (r. 1908 - <a title="5 de Outubro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/5_de_Outubro">5 de Outubro</a> <a title="1910" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1910">1910</a>), Implantação da República (4)<br />Primeira Dinastia - Afonsina<br />1143 - 1185D. Afonso Henriques "O Conquistador" (25 Julho 1111 Guimarães-6 Dezembro 1185 Coimbra)Casou com D. Mafalda de Sabóia1185 - 1211D. Sancho I "O Povoador" (11 Novembro 1154 Coimbra-27 Março 1211 Coimbra)Casou com D. Dulce de Aragão1211 - 1223D. Afonso II "O Gordo" (23 Abril 1185 Coimbra-21 Março 1223 Alcobaça)Casou com D. Urraca1223 - 1248D. Sancho II "O Capelo" (8 Setembro 1202 Coimbra-4 Janeiro 1248 Toledo)Casou com D. Mécia Lopes de Hero1248 - 1279D. Afonso III "O Bolonhês" (5 Maio 1210 Coimbra-16 Fevereiro 1279 Alcobaça)Casou com D. Matilde de Bolonha e com D. Beatriz de Castela1279 - 1325D. Dinis I "O Lavrador" (9 Outubro 1261 Lisboa-7 Janeiro 1325 Odivelas)Casou com D. Isabel de Aragão1325 - 1357D. Afonso IV "O Bravo" (8 Fevereiro 1291 Coimbra-28 Maio 1357 Lisboa)Casou com D. Beatriz1357 - 1367D. Pedro I "O Justiceiro" (18 Abril 1320 Coimbra-18 Janeiro 1367 Alcobaça)Casou com D. Constança Manuel e com D. Inês de Castro1367 - 1383D. Fernando I "O Formoso" (31 Outubro 1345-22 Outubro 1383 Santarém)Casou com D. Leonor de Telles1383 - 1385Interregno<br />Segunda Dinastia - Avis<br />1385 - 1433D. João I "O de Boa Memória" (11 Abril 1357 Lisboa-14 Agosto 1433 Batalha)Casou com D. Filipa de Lencastre1433 - 1438D. Duarte I "O Eloquente" (31 Outubro 1391 Viseu-9 Setembro 1438 Batalha)Casou com D. Leonor de Aragão1438 - 1481D. Afonso V "O Africano" (15 Janeiro 1432 Sintra-28 Agosto 1481 Batalha)Casou com D. Isabel1481 - 1495D. João II "O Príncipe Perfeito" (3 Maio 1455 Lisboa-25 Outubro 1495 Batalha)Casou com D. Leonor1495 - 1521D. Manuel I "O Venturoso" (31 Maio 1469 Alcochete-13 Dezembro 1521 Belém)Casou com D. Isabel de Castela, D. Maria de Castela e com D. Leonor1521 - 1557D. João III "O Piedoso" (6 Junho 1502 Lisboa-11 Junho 1557 Belém)Casou com D. Catarina de Áustria1557 - 1578D. Sebastião I "O Desejado" (20 Janeiro 1554 Lisboa-4 Agosto 1578 África)Não Casou1578 - 1580D. Henrique I "O Casto" (31 Janeiro 1512 Almeirim-31 Janeiro 1580)Não Casou1580 - 1580D. António I "O Determinado" (1531 Lisboa-26 Agosto 1595 Paris)Não Casou<br /><br />Terceira Dinastia - Filipina<br />1581 - 1598D. Filipe I "O Prudente" (21 Março 1527 Valhadolid-13 Setembro 1598 Escorial)Casou com D. Maria de Portugal; D. Maria Tudor, D. Isabel de Valois e com D. Ana de Áustria1598 - 1621D. Filipe II "O Pio" (14 Abril 1578 Madrid-31 Março 1621 Escorial)Casou com D. Margarida de Áustria1621 - 1640D. Filipe III "O Grande" (8 Abril 1605 Madrid-17 Setembro 1665 Escorial)Casou com D. Isabel de França<br /><br />Quarta Dinastia - Bragança<br />1640 - 1656D. João IV "O Restaurador" (19 Março 1604 V. Viçosa-6 Novembro 1656 Lisboa)Casou com D. Luísa de Gusmão1656 - 1683D. Afonso VI "O Vitorioso" (21 Agosto 1643 Lisboa-12 Setembro 1683 Lisboa)Casou com D. Maria Francisca de Sabóia1683 - 1706D. Pedro II "O Pacífico" (26 Abril 1648 Lisboa-9 Dezembro 1706 Lisboa)Casou com D. Maria Francisca de Sabóia e com D. Maria Sofia de Neuburgo1706 - 1750D. João V "O Magnânimo" (22 Outubro 1689 Lisboa-31 Julho 1750 Lisboa)Casou com D. Maria Ana de Áustria1750 - 1777D. José I "O Reformador" (6 Junho 1714 Lisboa-24 Fevereiro 1777 Lisboa)Casou com D. Mariana Vitória1777 - 1816D. Maria I "A Piedosa" (17 Dezembro 1734 Lisboa-20 Março 1816 Lisboa)Casou com D. Pedro III1816 - 1826D. João VI "O Clemente" (13 Maio 1767 Queluz-10 Março 1826 Lisboa)Casou com D. Carlota Joaquina1826 - 1826D. Pedro IV "O Rei Soldado" (12 Outubro 1798 Queluz-24 Setembro 1834 Lisboa)Casou com D. Maria Leopoldina1828 - 1834D. Miguel I "O Tradicionalista" (26 Outubro 1802 Lisboa-14 Novembro 1866 Áustria)Casou com D. Adelaide de Rosenberg1826 - 1853D. Maria II "A Educadora" (4 Abril 1819 Rio de Janeiro-15 Novembro 1853 Lisboa)Casou com D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha1853 - 1861D. Pedro V "O Esperançoso" (16 Setembro 1837 Lisboa-11 Novembro 1861 Lisboa)Casou com D. Estefânia Hohenzollern-Sigmaringen1861 - 1889D. Luís I "O Popular" (31 Outubro 1838 Lisboa-19 Outubro 1889 Lisboa)Casou com D. Maria Pia de Sabóia1889 - 1908D. Carlos I "O Martirizado" (28 Setembro 1863 Lisboa-1 Fevereiro 1908 Lisboa)Casou com D. Maria Amélia de Orleães1908 - 1910D. Manuel II "O Rei Saudade" (15 Novembro 1889 Lisboa-2 Abril 1932)Casou com D. Augusta Vitória Hohenzollern-SigmaringenUnknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1127404701662935032005-09-22T08:56:00.000-07:002005-09-22T08:58:21.666-07:00Peculiaridades da História de Portugal1. Os lusitanos não se chamavam lusitanos. Esse era o nome que lhes chamavam os romanos.<br />2. D. Dinis preferia os seus filhos bastardos aos seus filhos legítimos, o que desencadeou uma guerra civil entre ele e o filho, D. Afonso IV.<br />3. O cognome de D. Pedro I de Portugal é Justiceiro e não Cru ou Cruel. Esses são atribuídos a Pedro I de Castela.<br />4. A mente pioneira da Expansão Portuguesa não foi o Infante D. Henrique, mas o seu irmão, o Infante D. Pedro. Só a morte deste levaria ao protagonismo de D. Henrique.<br />5. A escravatura dos índios brasileiros foi legalmente proibida durante o reinado de D. Sebastião.<br />6. As armas usadas por Portugal durante as Guerras da Restauração foram compradas por baixo preço à Suécia depois da Guerra dos Trinta Anos pois os arsenais portugueses foram esvaziados durante o domínio filipino.<br />7. D. João IV foi processado pela Inquisição por defender a integração dos judeus portugueses.<br />8. O chá foi introduzido em Inglaterra no séc. XVII, por D. Catarinade Bragança, princesa portuguesa que foi mulher de Carlos II. O hábito do chá das 5 é muito posterior.<br />9. Em Lisboa durante o séc. XVIII, os escravos de casa tinham direito a porte de arma quando saiam à rua.<br />10. D. João V, apesar de ter sido um dos reis mais ricos da Europadevido ao ouro e aos diamantes do Brasil, recebia apenas 1/5 destes.<br />11. O Marquês de Pombal, tido como o homem que mais contribuiu para acabar com a Inquisição em Portugal, serviu-se efectivamente dela para eliminar muitos dos seus inimigos políticos. O seu próprio irmão era inquisidor-mor.<br />12. A Praça do Chão Salgado, em Belém, onde os Távora foram executados, é a praça mais pequena do mundo.<br />13. O Terramoto de 1755 traumatizou de tal maneira o rei D. José que este preferiu durante muitos anos viver em tendas e casas de madeira a viver em casas de pedra.<br />14. Dificilmente verão pombos pousados na estátua equestre de D. José, na Praça do Comércio, pois as serpentes em bronze que estão por debaixo do cavalo os afugentam.<br />15. O rei absolutista D. Miguel era menos autoritário que o rei liberal D. Pedro IV.<br />16. A estátua colocada na Praça D. Pedro IV não é deste rei, mas de Maximiliano do México. Apenas foi aproveitada devido à semelhança física entre estes dois monarcas. Houve uma troca, por engano, no envio da estátua para Portugal.<br />17. O rei D. Luís frequentava as mal afamadas casas de fado lisboetas embuçado para que não o reconhecessem.<br />18. O hábito de se celebrar o Natal foi introduzido em Portugal no reinado de D. Luís. Até aí, a tradição era celebrar-se o Dia de Reis.<br />19. Com a instauração da Républica, extinguiu-se a Guarda Real Portuguesa e criou-se a Guarda Nacional Republicana. Os efectivos dos dois corpos, no entanto, eram exactamente os mesmos.<br />20. Os painéis de S. Vicente foram descobertos quando estavam prestes a servir de andaimes nas obras de restauro de S. Vicente de Fora.<br />Autor desconhecidoUnknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1127396105573487032005-09-22T06:34:00.000-07:002005-09-22T06:35:05.576-07:00A verdadeira história da colocação de professores em 2004/2005in http://causa-nossa.blogspot.com<br />.<br />Fontes bem informadas, ligadas ao sector das Tecnologias de Informação,<br />garantem-me que a história do flop na colocação de professores é outra. Há<br />largos anos que o suporte lógico era assegurado por uma empresa externa e<br />por um "grupo de ligação" constituído por cinco professores do norte do<br />país.<br />.<br />Era uma equipa fortemente experimentada e conhecedora das subtilezas e<br />particularidades técnicas do exercício, anualmente revisto e actualizado<br />para incorporar novas disposições regulamentares. Essa curva de<br />experiência, tão importante nas aplicações "pesadas", permitiu anos<br />sucessivos de eficácia e transparência na colocação dos professores do<br />ensino público pré-universitário.<br />.<br />Já todos nos tínhamos habituado ao início a tempo e horas das aulas<br />quando, surgida da sombra, uma voz influente de uma empresa "amiga" do PSD<br />convence o ministro Justino e o seu secretário de estado (a ordem é<br />arbitrária) a "mudar de software", trocando-o por um mais "moderno" e por<br />uma relação contratual privilegiada. Adjudicada a obra, o velho "grupo de<br />ligação", que tão bem tinha funcionado anos a fio, é desfeito sem<br />explicações.<br />.<br />Entretanto, surgem fortes dúvidas no interior da máquina interna do<br />ministério quanto à razoabilidade da mudança. De dúvidas, transformam-se em<br />angústias e em certezas quando, em Maio, são divulgados os primeiros<br />resultados. Um flop total. Alguns dirigentes do ME pressentem que o<br />governo teria fatalmente de encontrar um ou dois bons bodes expiatórios<br />para o sucedido.<br />.<br />O falhanço era demasiado grande para passar despercebido e os motivos<br />demasiado gordurosos para poderem ser explicados. O desenlace foi hoje<br />anunciado pelo Expresso. Venceu a incompetência e a irresponsabilidade do<br />Governo, perderam dois dirigentes públicos que se encontravam no lugar<br />errado à hora errada.<br /><br /><br /><br /><br /><br />O que se segue foi escrito no forum do Expresso por um tipo com o nick "<br />Enra Bador " (sugestivo):<br /><br /><br /><br />Conheço bem a empresa que fez o programa<br />Trata-se da Compta, cujo presidente é o meu amigo Vitor Magalhães, pelo<br />que sei o que se passa.<br />Em primeiro lugar o Vitor é padrinho do filho mais velho do Bagão Felix.<br />Em segundo lugar, o anterior ministro encomendou o programa e testou-o,<br />tendo verificado que funcionava muito bem.<br />Em terceiro lugar, a nova ministra resolveu mudar a matriz inicial 3 dias<br />antes do arranque do concurso, sabem o que ela quis alterar? Criou um<br />código especial, que desde o momento que fosse anexado a um professor,<br />automáticamente ser-lhe-ia atribuida a escola da 1ª preferência. Um<br />espécie de cunha informática, percebem? Só que a alteração à última hora<br />deu cabo do algorritmo central e bye,bye programa.<br /><br /><br /><br />A pedido de várias familias...<br />Os comentadores deste forúm apelaram para que eu dissesse algo mais acerca<br />da negociata Compta/PSDPP, mas pouco mais se pode acrescentar, excepto:<br />- Verifiquem as colocações da Escola EB 2+3 da Murtosa.<br />- Verifiquem as colocações da Escola Secundária Rodrigues de Freitas no<br />Porto.<br />- Verifiquem as colocações na escola Renato Amorim em Setubal.<br />Ou então, verifiquem os pagamento no valor de 325.652,00 à Compta em Maio<br />de 2004, mais um pagamento de 658.321,00 em Julho de 2004, e mais<br />aberrante ainda, o pagamento da última tranche do contrato de<br />desenvolvimento de 987.325,00 no dia 20 (VINTE) de Setembro de 2004. Mais<br />informo que o contrato de assitência no valor de 250.000,00 euros anuais<br />tem a duração de 15 anos.<br />Para terminar, informo V. Exªs que o David Justino tem uma participação de<br />30 por cento na Compta através da holding 'International financial<br />investiments PLC' com sede nas ilhas Cayman.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1127395422276466722005-09-22T06:21:00.000-07:002005-09-22T06:23:42.290-07:00As Preocupações Sociais de Bagão FélixBAGÃO FÉLIX ANUNCIOU REDUÇÃO DE BENEFICIOS FISCAIS QUE BENEFICIAM TRABALHADORES MAS NÃO FEZ EM RELAÇÃO AOS QUE BENEFICIAM AS EMPRESAS E QUE DETERMINAM MAIOR PERDA DE RECEITA PARA O ESTADO<br /><br />Neste pequeno estudo de investigação, utilizando dados oficiais, prova-se o seguinte:<br /><br />1- A receita fiscal perdida pelo Estado no período compreendido entre 2000-2004, devido aos benefícios fiscais concedidos, que se encontra contabilizada no Relatório do Orçamento do Estado para 2004, somou 5.113,5 milhões de euros.<br /><br />2- No entanto, estes valores de receita perdida estão muito abaixo dos reais porque existe muitos benefícios fiscais, nomeadamente concedido às empresas, cuja receita perdida pelo Estado não se encontra contabilizada naqueles números como se confessa mesmo na pág. 67 do Relatório do Orçamento do Estado de 2004.<br /><br />3- Utilizando dados publicados pelo Ministério das Finanças (Direcção Geral dos Impostos) estimamos que a nível do IRC a receita fiscal perdida pelo Estado devido a benefícios concedidos às empresas que não se encontram incluídos no total de despesa fiscal constante do Relatório do OE para 2004 atingiu, só no período 2000-2002, cerca de 5.725 milhões de euros quando os contabilizados no Relatório somam apenas 651 milhões de euros.<br /><br />4- Assim os benefícios fiscais que Bagão Félix pretende reduzir para implementar uma “maior justifica social” (diz ele), que os media têm mais falado, e que se referem aos PPR, CPH e PPA que, por incidirem sobre os IRS beneficiam alguns segmentos de trabalhadores, representam apenas 27,9% da receita fiscal perdida que se encontra contabilizada no Relatório do OE para 2004, e cerca de 9% se incluirmos os benefícios a nível do IRC que não se encontram contabilizados nos valores constantes daquele Relatório. Portanto, os benefícios que Bagão Félix pretende reduzir têm um peso diminuto sendo por isso os seus efeitos também muito reduzidos. É apenas uma árvore de uma floresta que o ministro parece não querer ver.<br /><br />5- As empresas que apresentam prejuízos são duplamente beneficiadas de acordo com a lei fiscal actualmente em vigor, lei essa que Bagão Félix não pretende alterar. E são beneficiadas nos anos em que apresentam prejuízos pois não pagam impostos, e são beneficiadas também nos seis anos seguintes porque podem deduzir os prejuízos acumulados nos anos anteriores nos lucros eventualmente obtidos durante seis anos continuando, desta forma, a não ter de pagar IRC. O caso mais falado foi o da PT que teve elevados prejuízos no Brasil e que não pagará impostos ao Estado pelo facto de os poder deduzir nos seus lucros em Portugal.<br /><br />6- De acordo com estimativas que realizamos com base em dados publicados pela Direcção Geral dos Impostos do Ministérios das Finanças concluímos que, só no período 2000-2002, os prejuízos deduzidos nos lucros deste período mais os prejuízos registados neste período que serão deduzidos nos lucros dos anos seguintes determinará uma perda de receita fiscal para o Estado que avaliamos em 12.332 milhões de euros (2.467 milhões de contos).<br /><br />7- A taxa efectiva de IRC paga pelas empresas corresponde apenas a 66% da taxa legal Em 2002, por exemplo, foi apenas 19% quando a taxa legal era 30%. O governo PSD/PP reduziu a taxa legal de IRC de 30% para 25% a vigorar em 2005 embora aplicada já aos lucros de 2004, o que determinará, por um lado, a redução da taxa efectiva para cerca de 14% se se mantiverem os mesmos benefícios e privilégios fiscais para as empresas e, por outro lado, uma perda de receita para o Estado, já em 2005, superior a 600 milhões de euros, como o próprio ministro das Finanças reconheceu perante as câmaras de TV.<br /><br />8- A evasão, a fraude e a fuga ao pagamento de contribuições e descontos à Segurança Social aumentaram enquanto Bagão Félix foi ministro da Segurança Social, apesar de ter prometido quando tomou posse, à semelhança do que sucede actualmente, que iria combater com firmeza a evasão e a fraude. Assim, no período 2002-2003 a Segurança Social perdeu receitas avaliadas em 4.538,3 milhões de euros (1,7% do PIB), enquanto nos dois anos anteriores tinha perdido receitas avaliadas em 3,274,5 milhões de euros (1,4% do PIB), ou seja, com Bagão Félix a evasão e a fraude cresceu em cerca de 38,5% (mais 1.263,8 milhões de euros) em apenas dois anos. Os comentários são desnecessários.<br />O ministro Bagão Félix tem sempre a preocupação de vender medidas, muitas delas gravosas para os trabalhadores, embrulhadas em preocupações sociais para assim as fazer passar melhor aos olhos da opinião pública.. Foi assim com o Código do Trabalho, e está a ser agora com a política fiscal.<br /><br />Em relação ao Código do Trabalho, interessar recordar que um dos argumentos mais utilizado por Bagão Félix para o defender foi precisamente a elevada taxa de absentismo em Portugal que seria, segundo ele, a mais elevada de toda a União Europeia. Por exemplo, no Expresso” de 14 de Setembro de 2002, na coluna “ALTOS & BAIXOS, o semanário escreveu o seguinte:- “ Bagão Félix. Eis um ministro que não foge a dar a cara pelas suas políticas, aposta no esclarecimento e apresenta trabalho como poucos. Esta semana, lembrou que meio milhão de portugueses não trabalham diariamente por faltas injustificadas ou baixas”, o que corresponde a 14% dos trabalhadores por conta de outrem.<br /><br />Dados da OCDE, divulgados pela comunicação social portuguesa (Publico de 17.09 e Expresso de 18.9.2004, por ex.) relativos à taxa de absentismo verificada nos diferentes países da União Europeia, revelam que, ao contrário daquilo que Bagão Félix repetidamente afirmou, a taxa de absentismo em Portugal é das mais baixas em toda a Europa Comunitária, atingindo apenas 8,4% no nosso País quando a média na União Europeia ronda os 14,5%.<br /><br />Mas a utilização da mentira como instrumento politico para manipular a opinião pública não ficou por aqui.<br /><br />Assim, Bagão Félix afirmou aos órgãos de comunicação social (vejam-se, por ex., as suas declarações à SIC no 1º Telejornal de 12 de Novembro de 2002) que “parte do dinheiro que for poupado com baixas fraudulentas será utilizado para financiar creches”. E isto apesar de não ser legalmente possível, já que a lei de bases da segurança social não permite que as receitas do regimes contributivo (as que são aplicadas no pagamento do subsidio de doença) possam financiar despesas dos regimes não contributivos (as com creches), como afirmava Bagão Félix.<br /><br />A JUSTIÇA FISCAL DE BAGÃO FÉLIX<br /><br />Ao transitar do Ministério do Trabalho para o Ministério das Finanças, Bagão Félix não esqueceu as suas “preocupações sociais” e a sua veia em tomar o papel “defensor dos portugueses mais desfavorecidos”.<br /><br />E aqui o argumento já não podia ser o absentismo dos trabalhadores, tendo passado a ser os benefícios fiscais, mas apenas aqueles que beneficiam alguns segmentos de trabalhadores (PPR, CPH e PPA). E isto como se não existissem mais nenhuns benefícios e como se aqueles fossem os que determinam maior perda de receita para o Estado.<br /><br />O quadro seguinte construído com dados oficiais publicados no Relatório do Orçamento do Estado para 2004 dá uma ideia (e dizemos dá uma ideia, porque a realidade é muito mais grave neste campo como se mostrará) do volume de receita que o Estado perdeu devido a benefícios fiscais concedidos apenas nos últimos 4 anos.<br /><br />QUADRO I – RECEITA FISCAL PERDIDA DEVIDO BENEFICIOS FISCAIS CONCEDIDOS<br /><br />MILHÕES DE EUROS DE RECEITAS FISCAIS NÃO COBRADAS<br />RUBRICAS<br />2000<br />2001<br />2002<br />2003<br />2004<br />TOTAL<br />IRS<br />405,3<br />464,4<br />484,4<br />518,6<br />571,5<br />2444,2<br />IRC<br />173<br />199<br />279<br />190<br />162<br />1003<br />IVA<br />66,3<br />66,9<br />72,8<br />82<br />89<br />377<br />ISP<br />157<br />155,2<br />190,3<br />182,4<br />188,6<br />873,5<br />IA<br />76,8<br />119,5<br />83,1<br />68,1<br />68,4<br />415,9<br />TOTAL<br />878,4<br />1005<br />1109,6<br />1041,1<br />1079,5<br />5113,6<br />FONTE: Relatório do Orçamento de Estado 2004 – Ministério das Finanças<br /> <br />Portanto, entre 2001 e 2004, os benefícios fiscais concedidos pelo governo determinaram uma perda de receita fiscal avaliada em mais 5.100 milhões de euros (mais de 1.000 milhões de contos), como provam os dados do quadro anterior<br /><br />Mas não se pense que estes valores incluem a totalidade dos benefícios fiscais concedidos pelo Estado.<br /><br />Como se confessa na pág. 67 do Relatório do Orçamento de 2004, na determinação do valor dos benefícios fiscais concedidos às empresas ( os no âmbito do IRC, que em 5 anos somaram 1.003 milhões de euros, como mostram também os dados do quadro anterior), “exclui-se a rubrica referente a isenções temporárias (artº 33º do Estatuto dos Benefícios Fiscais)”.<br /><br />E isto com a estranha desculpa que “em termos rigorosos, não há uma efectiva receita fiscal”, porque “a eliminação do actual regime tributário de que beneficia a zona franca da Madeira não conduziria, certamente, à obtenção dessa receita”. Isto é a confissão oficial de que a empresas que utilizam a zona franca da Madeira, apenas ali estão para fugir ao pagamento de impostos, e quando o não puderem fazer, deixarão de lá estar (o argumento utilizado por Jardim para defender a manutenção da zona franca da Madeira é que ela é indispensável para o desenvolvimento da região).<br /><br />O quadro seguinte construído com dados divulgados pela Direcção Geral de Impostos, dá uma ideia muito mais verdadeira da receita perdida pelo Estado devido aos benefícios que concede às empresas.<br /><br />QUADRO II – RECEITA FISCAL EFECTIVA PERDIDA PELO ESTADO NO ÂMBITO DO IRC<br />DESIGNAÇÃO<br />MILHÕES EUROS<br /><br /><br /><br /><br />2000<br />2001<br />2002<br />TOTAL<br />1-Lucro Liquido<br /><br /><br />25.046<br />17.269<br />16.063<br />58.378<br />2-LUCRO TRIBUTÁVEL<br />18.517<br />16.563<br />15.375<br />50.455<br />3-Matéria Colectável (lucro sujeito a imposto)<br />13.745<br />12.547<br />11.561<br />37.853<br />4-IRC PAGO<br />3.514<br />3.529<br />3.041<br />10.084<br />5-Taxa efectiva sobre Lucro Tributável ( 4: 2)<br />19,0%<br />21,3%<br />19,8%<br />20,0%<br />6-Taxa legal de IRC<br />32,0%<br />32,0%<br />30,0%<br />31,3%<br />7-IRC QUE DEVIA SER PAGO (2 x 6)<br /><br />5.925<br />5.300<br />4.613<br />15.809<br />8-IRC PERDIDO DEVIDO BENEFICIOS (7-4)<br />2.411<br />1.771<br />1.572<br />5.725<br />FONTE: Direcção de Serviço de IRC – Ministério das Finanças<br /><br />De acordo com os dados do quadro anterior, em 3 anos apenas - 2000/2002 –, porque os valores de 2003 ainda não foram publicados pelo Ministério das Finanças, o Estado perdeu receitas fiscais apenas no âmbito do IRC que totalizaram 5.725 milhões de euros, enquanto os valores apresentados no Relatório do Orçamento Geral do Estado de 2004, e que constam do quadro I, para o mesmo período, somam apenas 651 milhões de euros, ou seja, correspondem apenas a 11,4% da receita fiscal perdida pelo Estado nesse período no âmbito do IRC.<br /><br />E note-se que estamos a considerar apenas os lucros declarados pelas empresas, aquele que a Administração Fiscal conhece, porque, como é sabido, a maioria das empresas apenas declaram uma pequena parcela do lucro efectivo.<br /><br />Assim fica claro que os dados constantes do Relatório do Orçamento do Estado para 2004 não contêm a totalidade de receita perdida pelo Estado devido aos benefícios e outras deduções que concede às empresas.<br /><br />Outro aspecto importante que os dados do quadro anterior revelam é que a taxa efectiva de IRC pago pelas empresas – 19,8% em 2002 – corresponde apenas a 66% da taxa legal que era na mesma altura de 30%. Apesar disso, o governo PSD/PP reduziu a taxa legal de IRC de 30% para 25% a vigorar já em 2005, o que determinará, por um lado, a redução da taxa efectiva para cerca de 14% se se mantiverem os mesmos benefícios e privilégios fiscais para as empresas e, por outro lado, no próximo ano, como o próprio ministro das Finanças reconheceu perante as câmaras de TV, uma perda de receita para o Estado avaliada em mais de 600 milhões de euros referente a lucros de 2004, ou seja, um aumento do lucro à disposição dos seus proprietários em 120 milhões de contos à custa da redução das receitas do Estado, o que significa “dar mais a quem já mais tem”, à boa maneira “Bush”.<br /> <br />OS PPR, PPH E PPA REPRESENTAM APENAS UMA PEQUENA PARCELA DOS BENEFICIOS CONCEDIDOS<br /><br />Os benefícios concedidos a nível de PPR (Planos Poupança Reforma) , CPH (Crédito Poupança Habitação ) e PPA (Planos Poupança Acções) por serem concedidos no âmbito do IRS, que incide fundamentalmente sobre os rendimentos dos trabalhadores por conta de outrem, por um lado, são aqueles que ainda beneficiam um segmento de trabalhadores ( os de rendimentos mais elevados, que conseguem poupar, embora o Crédito Poupança Habitação seja utilizado por muitos que desejam adquirir habitação própria ) e, por outro lado, representam uma pequena parcela dos benefícios concedidos. O quadro III que a seguir se apresenta mostra precisamente isso.<br /><br /><br /><br />QUADRO III – RECEITA PERDIDA PELO ESTADO COM PPR, PPH E PPA NO TOTAL<br /> EM PERCENTAGEM DA RECEITA FISCAL PERDIDA DEVIDO AOS BENEFICIOS CONCEDIDOS<br /><br />MILHÕES DE EUROS DE RECEITAS FISCAIS NÃO COBRADAS<br />RUBRICAS<br />2000<br />2001<br />2002<br />2003<br />2004<br />TOTAL<br />RECEITA FISCAL PERDIDA EM TODOS OS IMPOSTOS<br />878,4<br />1005<br />1109,6<br />1041,1<br />1079,5<br />5113,6<br />RECEITA FISCAL PERDIDA COM PPR, CPH, PPA<br />PPR (Poupança Reforma)<br />109,1<br />119,4<br />146,6<br />153,2<br />160<br />688,3<br />CPH (Crédito Poupança habitação<br />133,3<br />139,3<br />142,9<br />148,2<br />153,7<br />717,4<br />PPA (poupança Acções)<br />4,9<br />5,2<br />4,4<br />3,3<br />3,3<br />21,1<br />SOMA<br /><br /><br />247,3<br />263,9<br />293,9<br />304,7<br />317,0<br />1.426,8<br />% DA RECEITA TOTAL PERDIDA<br />28,2%<br />26,3%<br />26,5%<br />29,3%<br />29,4%<br />27,9%<br /><br />Como mostram os dados oficiais constantes do quadro, os benefícios concedidos pelo Estado a nível de PPR´s, CPH e PPA´s representa apenas 27,9% da perda de receita fiscal total contabilizada devido aos benefícios concedidos pelo Estado.<br /><br />Se somarmos à receita fiscal perdida contabilizada no Relatório do Orçamento de Estado para 2004 referente ao período 2000-2002 a que consta do quadro II que não está no Relatório, referente ao mesmo período - 5.725 milhões de euros – , conclui-se que a receita perdida pelo Estado devido aos benefícios referentes a PPR, CPH e PPA representam apenas 9% da receita perdida pelo Estado devido aos benefícios fiscais que concede.<br /><br />É evidente o reduzido peso na receita perdida pelo Estado que tem como causa os benefícios que Bagão Félix pretende reduzir e que beneficiam alguns segmentos de trabalhadores, nomeadamente se considerarmos os benefícios que são concedidos às empresas.<br /><br /><br />AS EMPRESAS QUE NÃO CUMPREM SÃO DUPLAMENTE BENEFICIADAS<br /><br />De acordo com o artº 47 do Código do IRC, “os prejuízos fiscais apurados em determinado exercício são deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de ou mais dos seis exercícios posteriores”.<br /><br />Isto na prática significa o seguinte:- Nos anos em que as empresas têm prejuízos não pagam IRC por terem prejuízos; nos anos em que têm lucros também não pagam IRC porque nesses anos podem deduzir os prejuízos que acumularam nos anos anteriores aos lucros obtidos.<br /><br />Para se poder ficar com uma ideia da receita perdida pelo Estado devido a este beneficio fiscal que o Estado concede às empresas, construiu –se o quadro IV, que se apresenta seguidamente, com dados oficiais do Ministério das Finanças onde consta os prejuízos fiscais das empresas que foram deduzidos no período 1999-2002, e os prejuízos acumulados pelas empresas neste mesmo período que serão deduzidos nos anos futuros logo que tenham lucros.<br /><br />QUADRO IV- Benefícios e Prejuízos deduzidos na Matéria Colectável sujeita a IRC<br />DEZIGNAÇÃO<br />MILHÕES DE EUROS<br />TOTAL<br /><br />1999<br />2000<br />2001<br />2002<br />Milhões €<br />Prejuízos Fiscais deduzidos<br /> 2 021<br /> 1 927<br /> 1 798<br /> 1 627<br /> 7 373<br />Benefícios Fiscais deduzidos<br /> 1 973<br /> 3 084<br /> 1 869<br /> 696<br /> 7 622<br />PREJUÍZOS E BENEFICIOS DEDUZIDOS<br /> 3 994<br /> 5 011<br /> 3 667<br /> 2 323<br /> 14 995<br />PREJUÍZOS PARA EFEITOS FISCAIS<br />5.234<br />8.168<br />9.763<br />16.729<br /> 39 894<br />FONTE: Direcção dos Serviços de IRC – Ministério das Finanças<br /><br />No período 1999-2002,como mostram os dados do Ministério das Finanças constantes do quadro VI, foram deduzidos na matéria colectável das empresas sujeitas a IRC, 14.995 milhões de euros ( prejuízos + benefícios fiscais) que assim deixaram de pagar IRC. Se tivessem pago a taxa média que vigorou neste período – 32% - o Estado teria arrecadado mais 4.798 milhões de euros de receita fiscal.<br /><br />Para além disso, os dados oficiais do quadro IV mostram também que, no mesmo período, as empresas acumularam 39.894 milhões de euros de prejuízos fiscais, que poderão ser descontados nos lucros que eventualmente tenham nos próximos 6 anos, o que significará uma perda de receita fiscal que avaliamos 9.973,5 milhões de euros, considerando a taxa de IRC de 25% que vigorará a partir de 2005, pois a anterior era de 30%, o que determinava uma perda de receita mais elevada.<br /><br />Se somarmos a receita fiscal que o Estado perderá no futuro devido a estes 39.894 milhões de euros de prejuízos que poderá rondar os 9.973 milhões de euros (taxa de IRC de 25%) mais aquilo que já perdeu devido aos 7.295 milhões de euros já deduzidos como revelam os dados do quadro, que deve corresponder a 2.359 milhões de euros, conclui-se que só os prejuízos constantes do quadro IV deverão determinar para o Estado uma perda de receita que estimamos em 12.332 milhões de euros (2.467 milhões de contos).<br /><br />É evidente que, face a valores de perda de receita com esta dimensão, os 285,3 milhões de euros perdidos anualmente devido aos benefícios fiscais concedidos a nível de PPR, CPH e PPA têm um significado muito reduzido, e o que se pretende é mexer numa árvore para que a opinião pública não veja a floresta de benefícios fiscais que se pretendem continuar a manter. <br /><br />A EVASÃO E A FRAUDE À SEGURANÇA SOCIAL AUMENTOU QUANDO<br />BAGÃO FÉLIX FOI MINISTRO<br /><br />Tal como acontece agora, Bagão Félix quando tomou posse do cargo de ministro do Trabalho e da Segurança Social, também prometeu combater com firmeza a evasão e a fuga ao pagamento de contribuições e descontos à Segurança Social.<br /><br />No entanto, o que depois verificou-se foi precisamente o contrário. Efectivamente as receitas perdidas pela Segurança Social durante o tempo que Bagão Félix foi ministro foram bastante superiores ao do período igual imediatamente anterior.<br /><br />O quadro V que se apresenta seguidamente, que contém os resultados de cálculos que fizemos a partir de dados oficiais, mostra a evolução verificada durante o período em que Bagão Félix esteve à frente da Segurança Social.<br /><br /><br />QUADRO V - Receita perdida pela Segurança Social devido fraude, evasão, não pagamento e isenções – Milhões de euros<br />ANOS<br /><br />REMUNERAÇÕES<br /><br />PAIS<br /><br />Milhões euros<br /><br /><br /><br /><br />REMUNERAÇÕES<br />PAIS<br />( sem Função Publica e Outros)<br /><br />Milhões euros<br /><br />CONTRIBUIÇÕES<br /> que a Segurança Social devia receber<br /><br />Milhões euros<br /><br /><br /><br />CONTRIBUIÇÕES<br />recebidas<br />pela Segurança Social<br /><br />Milhões €<br /><br />RECEITA<br />PERDIDA<br /><br />Milhões €<br /><br /><br />RECEITA<br />PERDIDA<br /><br />%<br /><br />PIB<br /><br /><br />1999<br />40.307,6<br />28.201,8<br />9.800,1<br />8.030,6<br />1.769,5<br />1,6%<br />2000<br />42.420,5<br />29.355,9<br />10.201,2<br />8.763,8<br />1.437,4<br />1,2%<br />2001<br />47.632,1<br />33.163,4<br />11.524,3<br />9.687,2<br />1.837,1<br />1,5%<br />2002<br />51.244,8<br />36.008,2<br />12.512,8<br />10.138,1<br />2.374,7<br />1,8%<br />2003<br />52.371,1<br />36.796,9<br />12.786,9<br />10.623,4<br />2.163,5<br />1,7%<br />2000/01<br /> Ferro Rodrigues/<br />Paulo Pedroso<br />21.725,5<br />18.451,0<br />3.274,5<br />1,4%<br />2002/03<br /> Bagão Félix<br /><br />25.299,8<br />20.761,5<br />4.538,3<br />1,7%<br />FONTE: Remunerações País: BOLETIM ECONÓMICO – Junho de 2004 – Banco de Portugal<br /> Remunerações da Função Pública : RELATÓRIOS DA CGA : 1999-2003<br /> Contribuições recebidas pela Segurança Social : CGE – 1999-2003<br /><br />E as conclusões que se tiram, com base nos dados do quadro anterior, são as seguintes:- Considerando o período 1999 – 2003, a Segurança Social perdeu, devido à fraude, à evasão, à não cobrança, a isenções, multiplicidade de taxas, etc., receitas avaliadas em 9.582,3 milhões de euros (1.921 milhões de contos), portanto em apenas 5 anos.<br /><br />E esta perda de receita, no lugar de diminuir, até aumentou no período em que Bagão Félix foi ministro da Segurança Social. Assim, no período 2002-2003 a Segurança Social perdeu receitas avaliadas em 4.538,3 milhões de euros (1,7% do PIB), enquanto nos dois anos anteriores tinha perdido receitas avaliadas em 3,274,5 milhões de euros (1,4% do PIB), ou seja, com Bagão Félix a evasão e a fraude cresceu em cerca de 38,5% (mais 1.263,8 milhões de euros em apenas dois anos). Os comentários são desnecessários.<br /><br />Eugénio Rosa<br />Economista<br />Set. 2004Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17002482.post-1127395288478917682005-09-22T06:18:00.000-07:002005-09-22T06:21:28.486-07:00AMEAÇA DE ATAQUE ANTES DO EUROMensagens recebidas pelo 'Correio da Manhã' AMEAÇA DE ATAQUE ANTES DO EURO<br />“Vamos fazer um ataque antes dos jogos do Euro”. A frase, em português com sotaque, é proferida durante um telefonema atendido por Armando Esteves Pereira, editor executivo do CM, na nossa Redacção em Lisboa. São 23h40 da última sexta-feira, o dia santo islâmico. No mesmo contacto é afirmado que dois dos comandos que fizeram os atentados em Madrid estão no nosso país. Os autores serão, alegadamente, membros da al-Qaeda.<br /><br />Na última página do Corão (a primeira página no sistema ocidental de leitura) uma foto a preto e branco de Bin Laden foi a assinatura clara na mensagem dada ao Correio da Manhã<br />Tudo começou pelas 23h00. O serviço de segurança do jornal recebe um telefonema encaminhado para a Secretaria de Redacção. Uma voz num espanhol correcto pergunta por alguém chamado ‘Miguel’, não indicando o apelido. Maurício Silva, funcionário da secretaria, acaba por receber uma mensagem: num caixote do lixo nas proximidades do edifício do CM há um saco com documentos para o nosso jornal. O interlocutor de Maurício explica onde está a ‘oferta’. Depois, afirma que três dos comandos do atentado de Madrid já estão em Portugal.Transmitida a informação ao subdirector Octávio Ribeiro, este relatou a situação aos jornalistas Carlos Varela e Paulo Fonte. Logo decidiram encetar uma busca nas imediações do jornal. Eram 23h17. Pouco depois, Carlos Varela encontra, numa papeleira da Rua Marquês Sá da Bandeira, junto ao muro da Gulbenkian, um saco da ‘Lacoste’. Dentro, envoltos por dois sacos do ‘Pingo Doce’, um exemplar do Corão, em árabe e espanhol e um opúsculo mais pequeno, com uma oração em árabe, todo o versículo 36 do Corão, e uma introdução no idioma urdu. Colada no interior do livro, uma fotografia ‘Polaroid’, a preto e branco, de um retrato de Bin Laden.Pelas 23h40, o segundo contacto. O interlocutor pergunta se já tínhamos recebido a oferta. E mais. Se já tínhamos visto a foto do seu chefe. Depois, a mensagem clara: “Vamos fazer um ataque antes dos jogos do Euro”.Na conversa, o interlocutor de Armando Esteves Pereira revela-se como um argelino que viveu dez anos em Portugal. Reafirma a informação do primeiro telefonema, embora com uma alteração quanto ao número de responsáveis do massacre de Madrid que já estarão no nosso País: “Dois dos que fizeram o atentado já estão em Portugal”.Depois dos jornalistas constatarem o conteúdo do saco, uma fonte islâmica contactada pelo nosso jornal traduz o opúsculo: uma oração para ser dita pela manhã.Após os documentos serem fotografados foi chamada a Polícia Judiciária, que fez deslocar ao nosso jornal dois inspectores da Direcção Central de Combate ao Banditismo. As investigações tiveram início com interrogatórios aos jornalistas, que se prolongaram para lá das 02h00. TELEFONEMAS1º - "TRÊS COMANDOS DE MADRID JÁ ESTÃO EM PORTUGAL"O telefone tocou pelas 23h00. Do lado de cá Maurício Silva, funcionário da secretaria de redacção, preparou-se para atender mais uma chamada como muitas outras alí caídas na noite de sexta-feira. “Estou? É da redacção do Correio da Manhã?”, perguntou a ‘voz’ do lado de lá, num espanhol perfeito, pausado e calmo. Maurício Silva esclareceu: “Sim, da secretaria”. O homem - que não se identificou - questionou então se poderia falar com “o Miguel”. Na redacção do CM há três jornalistas com esse primeiro nome mas nenhum se encontrava àquela hora. Maurício disse isso mesmo à ‘voz’ que respondeu: “Tudo bem, falo com a secretaria.” Começou assim a curta conversa telefónica (durou pouco mais de um minuto).A ‘voz’ ditou a Maurício Silva as instruções: “Vai junto ao Correio da Manhã, à esquina com a Rua Sá da Bandeira. No semáforo há um caixote de lixo e lá dentro está um saco e dentro desse estão outros dois do ‘Pingo Doce’. São documentos. Vai buscá-los e entrega-os ao Correio da Manhã”, ‘disparou’ o homem do lado de lá da linha.A ‘voz’ não se deteve e disse aquilo que Maurício não contava ouvir: “Agora foi em Madrid depois vai ser em Portugal [sem especificar onde ou quando]. Três comandos de Madrid já estão em Portugal. Vai buscar os documentos. Depois volto a ligar”, disse. E desligou.O funcionário do CM foi então ter com o subdirector Octávio Ribeiro a quem contou o sucedido. Seriam 23h10. Octávio Ribeiro relatou o telefonema a dois jornalistas. Às 23h17, Maurício Silva e os jornalistas Carlos Varela, Rogério Chambel e Paulo Fonte saíram do edifício do CM e dirigiram-se ao caixote indicado. Segundo o funcionário da secretaria, lá dentro estava a “oferta”. “Vimos o que era e regressámos ao edifício. Chamámos a PJ que chegou às 00h00”, contou. De acordo com o funcionário do CM, a ‘voz’ do lado de lá da linha apresentava-se “calma” e “sem sinal de nervosismo”. “Era séria, o espanhol perfeito e aparentava ser de meia idade. A ligação era perfeita, sem qualquer ruído ou distorção característicos de quem está a telefonar de longe”, afirmou. Maurício Silva ficou com a sensação que o homem ao telefone tinha, junto a ele, pelo menos “mais uma pessoa a explicar-lhe algumas coisas em português, já que mostrei-lhe as minhas dificuldades em perceber algum vocabulário espanhol”. 2º - DISSE SER ARGELINO E TER VIVIDO EM PORTUGAL DURANTE 10 ANOSSexta-feira, 12 de Março. Às 23h40, quando acompanhava o fecho das últimas páginas da edição do Correio da Manhã desse dia recebo uma chamada do segurança, que estava notoriamente atrapalhado com um telefonema que recebera. Aceito que me faça o reencaminhamento dessa ligação. Pergunta-me uma voz num português correcto, mas com sotaque de quem notoriamente não tem a língua de Camões como língua materna: Receberam a oferta? Que oferta? Retorqui. Sabia que tínhamos recebido um folheto em árabe e um exemplar do Corão, mas na azáfama do fecho da edição nem sequer me preocupei com esse assunto. Por isso interroguei a pessoa do outro lado da linha se se referia ao livro. Disse-me que sim. E que eles já sabiam que tínhamos recolhido o embrulho, porque outras pessoas do grupo tinham visto colegas meus a recolher o volume, embrulhado num saco do ‘Pingo Doce’. Avisa-me que estava a falar de uma cabina telefónica longe das instalações do CM.Em seguida dispara uma pergunta, como se cumprisse um formulário de questões. Viram a fotografia do nosso chefe? Quem é o chefe? Insisti.Na minha sala estava Octávio Ribeiro, que já tinha visto o embrulho. Pergunto-lhe se havia alguma fotografia. Afinal tratava-se de um retrato de bin Laden.Questiono a pessoa do outro lado do telefone: O Bin Laden é que é o seu chefe? Responde-me afirmativamente e de rompante diz-me que duas pessoas que fizeram o atentado em Madrid já estavam em Portugal e iam fazer um ataque antes dos jogos do Euro 2004. Adianta que não se importa que o Governo espanhol diga que foi a ETA, porque a verdade é que o atentado é da autoria do grupo de Bin Laden. Em seguida queria desligar o telefone, mas perguntei se por acaso era guineense, uma vez que já conheci pessoas daquele país com sotaque parecido. Responde-me que era argelino e que viveu em Portugal durante 10 anos e por isso era ele que estava a falar comigo, porque falava português. Desliga o telefone. Ainda tinha algumas páginas por fechar e sinceramente até essas páginas irem para a gráfica não pensei muito sobre esse assunto. Só quando me apercebi de todas as peças que compunham o puzzle da ameaça dessa noite, e o inspector da Polícia Judiciária me chama para prestar um depoimento, é que voltei a dar importância ao telefonema.MÉTODOS SEMELHANTESA cassete de vídeo anteontem descoberta em Madrid e que mostra um alegado porta-voz da al-Qaeda a assumir os atentados foi anunciada à televisão espanhola Telemadrid com um método semelhante ao usado sexta-feira com o CM. Foi feita uma chamada para a Telemadrid dando conta que a mensagem estava num caixote entre uma mesquita e a morgue local.TERRORISMO E COMUNICAÇÃOOs diversos grupos terroristas, como a ETA, o IRA, a al- Qaeda, a resistência tchetchena ou as várias facções palestinianas, utilizam a Comunicação Social para passar as suas mensagens, desde a divulgação dos objectivos da luta, até para avisar de atentados ou negar a sua alegada autoria. Exemplos concretos, a al-Qaeda com a al-Jazeera e a ETA com a televisão basca."INFORMAÇÃO CREDÍVEL A TER EM CONTA""Um aviso aos incrédulos" é como o professor António Dias Farinha interpreta a colocação do capítulo 36 do Alcorão junto do edifício do Correio da Manhã, com as consequentes chamadas telefónicas, pelos presumíveis autores do acto. "É uma informação credível, a ter conta, de que existem simpatizantes da al-Qaeda em Portugal, e que como tal tem de ser tratada com respeito", acrescentou o Director do Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos. "O capitulo 36 do Alcorão é um dos que se refere ao problema dos não crentes e é habitualmente citado nesse caso como um aviso a esses incrédulos", explicou o professor catedrático de história da Universidade de Lisboa. Para o Historiador a escolha do jornal com maior tiragem no nosso país, e ocorrendo a entrega um dia depois dos atentados de Madrid, poderá significar uma tentativa para obter maior visibilidade para os simpatizantes de bin Laden em Portugal. Apesar dos telefonemas terem um caractér intimidatório, o professor ressalva que "os muçulmanos sabem que Portugal é um país ecuménico e que não representa uma ameaça militar ou ideológica para este tipo de movimentos".<br />Falcão-Machado / Paulo Fonte / Sérgio A. Vitorino / Armando Esteves Pereira / J. S.Unknownnoreply@blogger.com0